Manuel Heitor visitou os polos que pertencem ao IPL (Leiria, Marinha Grande, Caldas da Rainha e Peniche), ficando a conhecer os laboratórios (Engenharia Automóvel, Automação e Robótica, Centro de Recursos para a Inclusão Digital, Centro de Recursos para a Inclusão Digital, Centro de Línguas e Cultura Chineses, Academias Siemens) bem como os centros de investigação para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado de Produto (CDRsp) e Cetemares (Centro de I&D, Formação e Divulgação do Conhecimento Marítimo).
Já no polo das Caldas da Rainha, acompanhado pela secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, e ainda pelos representantes de centros de investigação nacionais e de associações empresariais, visitou as oficinas de gravura e de cerâmica da escola.
Durante a visita aos vários espaços do polo, o ministro ficou a saber que Caldas da Rainha quer candidatar-se a Cidade Criativa no âmbito da UNESCO em 2020, com base na cerâmica, bem como ficou a par da realização do evento bienal Molda, com um conjunto de iniciativas (exposições, conferências, conversas, roteiros) e parcerias com empresas locais, como por exemplo a fábrica Molde.
No final, o ministro afirmou que a pretensão do IPL em obter estatuto de universidade para lecionar doutoramentos “não está na agenda”, sublinhando que o objetivo é transformar e ajudar o IPL a “tornar-se um politécnico de referência europeia”.
“Nós estamos numa escola de referência nacional e certamente de uma forma crescente de referência internacional”, salientou o governante, acrescentando que todas as iniciativas apresentadas podem vir a “transformar as Caldas num centro de atração internacional”.
“Esta é uma região que atrai conhecimento e pessoas”, frisou Manuel Heitor, destacando que a ESAD.CR é um “exemplo que mostra que vale pena investir no ensino politécnico”.
“O processo de transformação em universidade é um caminho que estamos a fazer e que já sabíamos que não iria ser fácil”, explicou Nuno Mangas, presidente do IPL.
Manuel Heitor também lançou um desafio ao IPL para liderar uma plataforma nacional de fabricação aditiva, de forma a trabalhar em rede, unindo empresas e universidades, em torno das novas tecnologias de manufatura aditiva no fabrico de peças e utensílios em três dimensões.
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