António Freitas, António José Xavier, Carlos Silva, Fernando Lopes, Francisco Carrilho, José Carlos Faria, José Carlos Flores e Manuel Jorge entraram no palco cheios de energia, mostrando mais uma vez os novos arranjos para as músicas “Iniciação”, “O Conde da Alemanha”, “Trilogia”, “Sertão”, que fazem parte do álbum.
Para mostrar que música popular portuguesa ainda persiste nos oito elementos, cantaram o tema original do poeta Nicolás Guillén, “Siga a dança”, protagonizando o momento mais alto da noite. ”Agora que passou a tempestade vamos precisar da vossa ajuda”, afirmou Francisco Carrilho ao microfone, levando os espetadores a repetir a frase de forma mais emotiva “Siga a Dança”.
Do reportório do espetáculo também fizeram parte os poemas “Ode Metálica” de António Gedeão, “História da Moral”, de Alexandre O’Neil, e “Vem Comigo”, de Pablo Neruda.
“São músicas que não fazem parte do disco, mas que consideramos nossas devido aos arranjos instrumentais”, disse José Carlos Faria, acrescentando que ambas falam sobre liberdade e a independência das pessoas.
Os Charanga terminaram o concerto com um hino à amizade, “feito de propósito para o outro espetáculo e que é dedicado a todos os elementos que passaram pela banda”. Foi com um até sempre que a banda se despediu do público.
Para encerrar António Freitas disse que “a ideia inicial do espetáculo era dar continuação à celebração da festa da amizade, que decorreu em 1983, nas Caldas da Rainha”.
“A aventura não acaba aqui, pois isto é viciante”, afirmaram os músicos.
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