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Voleibol

Castêlo da Maia 3 – Sporting das Caldas 1 (23-25 / 25 – 22 / 28 – 26 / 25 – 22)

Jaime Feijão

EXCLUSIVO

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Apesar da derrota, a melhor classificação de sempre
Júlio Reis (treinador) – Ivo – Luca (capitão) – Kiká – Nuno – André – Calaça – Paulo Matos (fisioterapeuta) - Rúben Paz – Rúben Santos – José Jardim – Afonso Reis – Moreira – Agapito

Não estaremos longe da verdade se dissermos que, todos os elementos diretamente ligados ao Sporting Clube das Caldas (SCC), no princípio da época, aceitariam chegar ao play off para apuramento do campeão nacional da primeira divisão de voleibol e… perder. No entanto, depois de um início de época algo titubeante e de um apuramento um pouco afortunado para a fase de play off’s, esta equipa transcendeu-se e chegou até “à negra”, com a possibilidade de se sagrar campeã. Não conseguir acaba por deixar um travo amargo…

E quem viu este jogo no pavilhão do Castêlo da Maia ficou ainda com mais convicção que isto poderia ter acontecido, não fora algum desacerto e falta de sorte na fase crucial da partida.

Depois de um primeiro set ganho sem contestação, em que esteve sempre na liderança de forma confortável, apenas com uma aproximação dos maiatos no serviço de Manuel Silva já com o Sporting a 24.

O SCC perdeu o segundo set que disputou quase até final, acabando por ceder sobretudo para a capacidade e competência do capitão Flávio Cruz e do veterano Manuel Silva, com o serviço deste a valer muitos pontos.

A história do terceiro set é complicada e poderia ter mudado o curso do jogo, com os caldenses a dominarem o parcial, a chegarem aos dois tempos de desconto em vantagem clara. Depois de liderarem por 20 – 15 e por 24 – 21, os jogadores acusaram a pressão, deixaram-se empatar e, apesar de ainda terem passado duas vezes para a frente com a possibilidade de fechar o set, acabaram por ceder a 28 – 26. Todos os presentes no pavilhão ficaram, neste momento, com a ideia que se a equipa das Caldas tivesse ganho, poderia ter vencido a partida e ser campeã, mas a sorte não quis aparecer.

Notou-se que a equipa forasteira acusou a derrota e entrou perdida na quarta partida, situação que foi sendo reposta e acabou por dar muita luta, não entregando a vitória de mão beijada ao Castêlo, chegando mesmo a ameaçar poder chegar à negra, mas os nortenhos acabaram por ser mais fortes e fecharam o encontro.

Quando se chega a uma fase final e ao jogo decisivo, todos podem ganhar e o Sporting das Caldas foi um bravo oponente. Esta equipa uniu-se e tirou o melhor dos seus jogadores, fez evoluir muito alguns jovens que chegam ao fim da época como valores seguros e acaba num quarto lugar que é o melhor de sempre desta equipa.

A equipa de arbitragem esteve nervosa mas equilibrada, com erros pontuais para ambos os lados. Talvez se dispensasse a forma de falar com o treinador do Sporting das Caldas, com gestos que acabam por incendiar os adeptos.

Uma palavra final para os muitos adeptos que se deslocaram das Caldas da Rainha e que não regatearam o seu apoio à sua equipa, desde o primeiro ao último ponto do jogo. Também eles merecem esta classificação.

Só mais uma nota para lamentar que, em dia de festas da cidade, a Câmara não tenha aproveitado para homenagear estes bravos atletas que tão bem representam a cidade. Teria bastado uma palavra de apreço.

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