Foram perguntas colocadas na semana passada aos comentadores de “Pontos de Vista”, fórum político da Mais Oeste Rádio/Jornal das Caldas.
Vítor Fernandes, do PCP, afirmou que “há vários anos que chamamos a atenção para isso e nas Grandes Opções do Plano para 2015, nas propostas que fizemos à Câmara, referíamos as entradas das Caldas da Rainha, arranjo nascente e norte, aliás, todas, que vão sendo adiadas no orçamento, quando devia ser uma prioridade, porque melhorar a atratividade das Caldas começa pelas suas entradas”.
Rui Gonçalves, do CDS, disse que as entradas são “a primeira imagem que as pessoas têm e é marcante e nós temos cinco entradas, qual delas a mais feia”.
“Estão em estado deplorável, com caniços, ervas e piso esburacado e é preciso uma imagem urbana renovada”, sustentou, reclamando também sinalética.
“Onde é que param as maquetes que a Faculdade de Arquitetura de Coimbra esteve há uns anos a fazer para as entradas da cidade?”, questionou.
Manuel Nunes, do PS, comentou que “são um cartão de visita das Caldas mal uma pessoa chegue e é uma pena”. “O executivo devia ter como prioridade”, sustentou, lamentando que os projetos apresentados pela Faculdade de Arquitetura de Coimbra “estejam na gaveta, quando são fabulosos”.
Joana Agostinho, do MVC, declarou que “quando uma pessoa entra nas Caldas da Rainha o cartão de visita não é apelativo”.
Lembrou que no âmbito do Programa Eleitoral Participativo o MVC apresentou um programa de ação territorial para estruturação de uma cintura verde urbana.
“Porque não acrescentar este problema no Plano Estratégico, já que é um assunto importante”, questionou.
Joana Filipe, do Bloco de Esquerda, focou a “ausência de planeamento dos acessos”. Nesta matéria “o concelho das Caldas será o mais pobre no distrito”.
“As nossas estradas são miseráveis. Não me lembro de conhecer um concelho em que as estradas fossem tão más”, manifestou, apontando ainda a “falta de iluminação e de sinalética”.
“A mobilidade na cidade é um ponto de desenvolvimento do concelho e de fixação de postos de trabalho”, disse.
João Frade, do PSD, reconheceu que “as entradas precisam de uma maior atenção, mas houve outras urgências, com o Hospital Termal, o Parque e Mata”.
“Não pode ser feito tudo ao mesmo tempo”, sublinhou.
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