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Mercado do Peixe precisa de ter outros atrativos para não fechar

Francisco Gomes

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Um pedido de isenção parcial da taxa mensal para exploração do bar no mercado do peixe, que seria aprovado por unanimidade, despoletou na Assembleia Municipal das Caldas da Rainha a discussão sobre o cada vez menor número de vendedores e clientes, com os deputados a reportarem-se a recentes artigos do JORNAL DAS CALDAS que dão conta desse assunto.

Para Manuel Nunes, do PS, “deve haver um estudo rápido para reativação do mercado do peixe” e se há alguém interessado em explorar o bar é “uma bênção”.

Emanuel Pontes, do MVC, expressou que “a promoção do mercado deixa muito a desejar”, denunciando a quase inexistência de sinalética a indicar a sua localização.

Jaime Neto, do PS, defendeu que se devia “fazer uma reflexão sobre o mercado do peixe, porque na verdade está a morrer”. Socorrendo-se do que foi escrito pelo JORNAL DAS CALDAS, disse que há “muito poucas bancas e não há compradores”. Considerou que o projeto de requalificação desenvolvido para o mercado “não foi o mais adequado” e apontou que a tendência é utilizar este tipo de mercados com outras funções fora do horário de abertura, como por exemplo restaurantes, dando outro movimento. Concordou igualmente que “é preciso divulgar mais” o mercado.

“A Praça do Peixe era uma referência. Ao ser transferida para o mercado coberto perdeu grande parte de sua visibilidade, até porque há pouca informação”, relatou José Carlos Abegão, do PS, que manifestou o seu receio de que “em poucos meses, talvez a seguir ao verão, o mercado encerre por falta de vendedores”.

João Diniz, do CDS, declarou ser “consensual que o mercado precisa de uma intervenção de reconversão urgente”, sugerindo o adiamento da concessão do bar para “pensar primeiro o que fazer” no mercado.

O presidente da Câmara, Tinta Ferreira, manifestou que “hoje em dia as exigências do ponto de vista alimentar não permitiriam que o mercado não fosse coberto”. “Há oito anos fez-se uma requalificação, mas reconheço que possa haver necessidade de uma reflexão, porque o modelo de mercado tradicional está esgotado e tem de coabitar com outras áreas e funcionalidades”, comentou.

Sublinhando que existe estacionamento gratuito por uma hora a trinta metros, no CCC, e mesmo assim isso não tem auxiliado a que haja mais compradores, apontou a concorrência dos hipermercados e o “inapropriado horário de funcionamento do mercado para quem está a trabalhar”, que dificilmente consegue ir fazer compras entre as 9h e as 15h. Assim, defendeu que se deve repensar o horário, para poder cobrir o período entre as 17h e as 20h.

Rua ainda não encerrou ao sábado de manhã

A Rua Heróis da Grande Guerra ainda não encerrou ao sábado de manhã, como a Câmara decidiu há vários meses na sequência da pressão feita pelos comerciantes, porque ainda não houve “recursos humanos e físicos para implementar a medida, o que vamos fazer nos próximos meses”, disse Tinta Ferreira.

A Assembleia Municipal aprovou um parecer para recomendar à Câmara que sejam tomadas em consideração as propostas da associação comercial contidas num estudo de mobilidade na área central de cidade que apresentou e que seja acelerada a elaboração do plano de mobilidade urbana sustentável, devendo a equipa que o vai realizar ouvir as entidades representativas do concelho, e ainda que sejam tidas em conta as questões relacionadas com a mobilidade ciclável e eventual ligação aos municípios limítrofes.

Emanuel Pontes criticou o estudo da associação comercial, considerando que a amostra de inquiridos “apenas representa 35% dos comerciantes”, levantando ainda outras dúvidas sobre as conclusões e propostas do estudo.

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