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Mobiliário urbano em metal conta histórias da cidade

Mariana Martinho

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Mais de uma centena de histórias sobre a fundação da cidade, o Hospital Termal, os Pavilhões do Parque D.Carlos I ou simplesmente memórias de caldenses que escolheram a cidade para viver, são agora mais um elemento atrativo e de peso, que podem ser ouvidas nas oito peças de mobiliário urbano em metal, espalhadas pela zona histórica de Caldas da Rainha.
Oito peças de mobiliário urbano espalhadas pela zona histórica de Caldas da Rainha.

Após a Rota Bordaliana, chegou a vez deste projeto turístico, intitulado “Caldas Centro de Estórias”, que foi inaugurado na passada sexta-feira, com uma visita guiada aos locais onde se encontram expostas as figuras, como os largos do Termal, das Enfermeiras e João de Deus.

As oito “cápsulas do tempo” inspiradas nos animais de Bordalo Pinheiro “encerram memórias alusivas aos locais onde estão colocadas, de modo a fazer um jogo com a pessoa que as visita”, explicou André Rocha, responsável pelo projeto. Sublinhou que a iniciativa visa homenagear de alguma forma os caldenses bem como as pessoas que “escolheram a cidade para viver ou outros que por cá passaram e, sobretudo, a tradição cerâmica da cidade”.

O projeto foi realizado com base num “modelo que entendemos de futuro”, que tenta aproximar o turismo e o conteúdo turístico da comunidade, e ainda “convidar a comunidade a produzir um pouco desse conteúdo turístico, através de uma história”. Segundo André Rocha, “o interessante é que não seja mais um museu, mas sim algo vivido e que tenha contributo em tempo real, de modo a dar origem a mais projetos”.

Essas cápsulas do tempo que conservam “figuras estilizadas” como o caranguejo, a cobra, a lagosta, o caracol e a vespa, funcionam como banco, nos quais quem passa se pode sentar, tocar no sensor e ouvir um conteúdo de segundos. “Nós aproximamo-nos, o sensor deteta a pessoa e lança uma frase automaticamente, como por exemplo “Caldas tem um centro histórico?”, de forma a motivar as pessoas a carregar no botão e ouvir a história”, sublinhou o responsável. No caso de a pessoa gostar, André Rocha disse que basta “voltar a carregar no botão e ouve mais uma narrativa de três minutos, que pode estar ou não relacionada com a primeira”. A estes juntam-se ainda as figuras de um rato, uma rã e uma andorinha, que também funcionam da mesma maneira.

Em breve vão ser carregadas outras histórias, sendo convidados os caldenses e visitantes a partilharem e gravarem a sua estória. Para tal, basta dirigirem-se ao Espaço Turismo. “Queremos conteúdos dinâmicos e continuar a colocar naquelas peças mais histórias”, disse André Rocha, que prevê que os conteúdos sejam renovados de época para época.

O “Caldas Centro de Estórias” custou 40.650 euros e foi comparticipado pelo POVER- Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos, tendo sido encomendado pela Câmara das Caldas da Rainha a uma empresa de design e produtos de interação.

Para o presidente do município, Tinta Ferreira, o projeto enquadra-se naquilo que é o “conjunto de iniciativas de criatividade”. O vereador Hugo Oliveira frisou que o projeto tem “o intuito de valorização da zona termal, com peças diferentes daquilo que tínhamos no resto da cidade”.

O projeto não é isento de riscos, contudo, todas as peças possuem um alarme, de forma a evitar a vandalização das mesmas.

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