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Discursos centrados na união e diálogo

Ministro da saúde deu posse à nova administração do Centro Hospitalar do Oeste

Francisco Gomes (texto) Mariana Martinho (fotos)

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Foi num ambiente de discursos pautados por apelos ao diálogo e ao consenso que tomou posse, na passada sexta-feira, o novo conselho de administração do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), na sala dos reis, no Museu do Hospital e das Caldas, em sessão que contou com o ministro da Saúde, Adalberto Campos.
Sessão presidida pelo ministro da saúde no Museu do Hospital e das Caldas

A nova administração iniciou funções no dia 1 de fevereiro. Ana Paula Harfouche é a presidente, Filomena Cabeça e Idalécio Lourenço são vogais executivos, António Curado o diretor clínico, e Maria de Lurdes Ponciano a enfermeira-diretora. À exceção do primeiro e do terceiro elementos do conselho de administração, os restantes são quadros do CHO, sendo que António Curado e Filomena Cabeça estão na unidade das Caldas da Rainha e Lurdes Ponciano em Torres Vedras.

“A tomada de posse corresponde a uma nova fase da vida do CHO, num compromisso para criar um futuro bem alicerçado naquilo que são os cuidados de saúde integrados que devem ser disponibilizados aos 330 mil habitantes e mais de 50 mil não residentes que com frequência viajam nesta região”, declarou Ana Harfouche.

“O CHO tem que se posicionar como instituição com perfil assistencial de cuidados de saúde adequados e de confiança. Preparamo-nos para desenvolver novos modelos e formas de trabalho, integrando o conhecimento e experiência desta equipa”, referiu, apontando objetivos a atingir: “Fomentar a unidade da região num objetivo comum sobre como deve ser a organização da prestação dos cuidados de saúde, promover as convergências, a cultura do compromisso, construir consensos e entendimentos para firmar pactos consistentes e financeiramente sustentáveis ao serviço do interesse público”.

“Não pretendemos dispersar energias, mas antes ajudar a construir pontes e aproximar posições, potenciar a articulação no ambiente interno do centro hospitalar e com as forças vivas representantes da população, e incentivar o frutuoso relacionamento com a comunidade”, manifestou.

O ministro da saúde prosseguiu no mesmo tom: “Esta região é demasiado importante para o país para que o Governo não lhe atribua a importância que justifica. Por isso, a primeira coisa que pedi à senhora presidente da administração que fizesse foi construir, um ato que parte do diálogo social e da compreensão dos problemas”.

Adalberto Campos fez depois uma reflexão sobre a política de saúde que pretende seja desenvolvida. “Temos de tirar o foco dos hospitais, que são um recurso de segunda linha e não a primeira prioridade na satisfação das necessidades de saúde dos portugueses. Temos de investir muito no médico de família, no enfermeiro de família, no apoio domiciliário, nos cuidados continuados integrados e também nos cuidadores informais. Os hospitais têm de se concentrar na sua missão de diferenciação tecnológica”, vincou.

Para o ministro, a grande aposta terá de ser ao nível dos cuidados de saúde primários, onde há um milhão de utentes inscritos sem médico de família, situação que será combatida já este ano.

Sendo precisos mais 616 clínicos para suprir as necessidades, o Orçamento de Estado permitirá para já criar 400 vagas para médicos de família, entre novos profissionais e aposentados, medida viabilizada com a promulgação do orçamento de estado e com a qual se pretende melhorar em 20% a rede de cuidados primários.

O membro do Governo disse que há que “contrariar a tendência” dos médicos se concentrarem nas áreas metropolitanas e não serem atraídos por zonas como Caldas da Rainha e Torres Vedras. “Faz-se criando condições de trabalho, que não têm a ver apenas com a remuneração. Um jovem médico tem de equacionar um bom ambiente profissional”, frisou.

Durante a cerimónia o ministro afirmou desejar que o CHO passe em 2017 “do setor público administrativo para Entidade Pública Empresarial (EPE)”, estatuto “importante para a gestão porque permite maior agilidade na contratação de recursos e na gestão do dia a dia”.

Confirmou também a remodelação do serviço de urgências do Hospital das Caldas da Rainha, uma obra de um milhão e meio de euros que Adalberto Campos pensa que “poderá ser inaugurada no princípio do inverno” deste ano.

O ministro indicou ainda a instalação do serviço de psiquiatria e saúde mental e sublinhou a aposta em “pequenas medidas com inteligência e bom senso, centrando-se nas pessoas”.

Depois de revelar haver conversações com a autarquia no sentido de eventualmente poderem existir acordos no âmbito do Serviço Nacional de Saúde para a atividade do Hospital Termal, deixou uma palavra de “confiança” no novo conselho de administração do CHO, apontando ser “uma equipa tecnicamente bem preparada e com competências”.

Reunião com Assembleia Municipal

O novo conselho de administração reuniu no dia 26 de fevereiro com o presidente e restantes membros da Assembleia Municipal de Caldas da Rainha. Nesta sessão, que durou cerca de uma hora, foi manifestada a vontade em estabelecer uma relação de cooperação entre as duas entidades em prol da população da Região Oeste, e expressados votos de boa sorte para o mandato da administração hospitalar.

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