O presidente da junta, Vítor Marques, disse que “quando começámos a sentir que o património ia passar para a Câmara, avaliámos a possibilidade de fazer parte da solução para ajudar na manutenção. Conversámos com entidades que conhecem bem o Parque e a Mata e chegámos a um acordo com a Câmara. Temos algum conhecimento, porque fomos reunindo informação que nos permite fazer algum trabalho, mesmo não tendo todos os meios necessários”.
Segundo o autarca, “tem sido feita limpeza e manutenção e estamos a preparar um plano de reflorestação, e um regulamento de utilização do Parque e da Mata”.
A autarquia detetou dez palmeiras que têm de ser cortadas porque estão infetadas e ainda um conjunto significativo de plátanos doentes, para os quais está a ser estudada uma solução com empresas especializadas.
Tinta Ferreira, presidente da Câmara, indicou que o regulamento de utilização “vai definir onde se pode andar de bicicleta, onde podem passear os cães, se devem ter trela, que atividades se podem fazer no Parque e na Mata, entre outros aspetos”.
Fez notar que a ação da junta de freguesia será supervisionada pela Câmara e que para além disso o contrato de 200 mil euros terá de receber visto do Tribunal de Contas. “O concurso que havia anteriormente, lançado pelo Centro Hospitalar, era superior a 200 mil euros, por isso estamos a diminuir a despesa pública”, referiu.
Manuel Nunes, do PS, chamou a atenção de que “não se devem utilizar herbicidas no Parque e na Mata”, como terá acontecido este mês, enquanto Edgar Ximenes, do MVC, propôs que a audição à especialista em espécies botânicas, Mercês Matos, prevista há bastantes meses mas ainda por realizar, seja efetuada no Parque e na Mata.
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