Luís Santos, que há três dias tinha completado 29 anos, estava na companhia de outro funcionário a trabalhar com uma motobomba flutuante quando ambos se desequilibraram e caíram para a bacia de água dentro da pedreira. O colega agarrou-se a uma corda e salvou-se. Quando a vítima foi retirada por outros trabalhadores já estava inanimada.
“Fomos acionados pelo centro de orientação de doentes urgentes de Coimbra para um pré-afogamento. À chegada da tripulação dos bombeiros de Óbidos, que compareceu com três veículos e cinco operacionais, verificou-se que a vítima já estava fora da água e em paragem cardiorrespiratória e estavam a ser feitas manobras de reanimação por colegas de trabalho. Os bombeiros continuaram essas manobras e passados poucos minutos chegou a equipa da viatura médica de emergência e reanimação das Caldas da Rainha, que confirmou o óbito”, relatou Carlos Silva, comandante dos bombeiros de Óbidos.
O corpo foi retirado de uma zona de difícil acesso no balde de um trator até ser transferido para a ambulância dos bombeiros. O acidente causou grande consternação entre os trabalhadores. No local tentava-se perceber o que teria acontecido.
“São águas com bastantes resíduos de areia, que não ajudam nada para a recuperação de uma vítima após um pré-afogamento”, disse o comandante, sublinhando que o Instituto Médico-Legal de Torres Vedras, para onde o cadáver foi levado irá fazer a autópsia, cujo resultado poderá revelar mais dados.
A GNR de Óbidos esteve na pedreira a recolher indícios assim como inspetores da Autoridade para as Condições do Trabalho, entidade que investiga as causas do acidente.
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