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Ministro da Saúde entende que não há verbas para avançar já com novo hospital

Marlene Sousa

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Os autarcas da Câmara das Caldas saíram “parcialmente satisfeitos” da reunião que tiveram, na passada sexta-feira, com o ministro da Saúde, Adalberto Fernandes, sobre o Centro Hospitalar do Oeste (CHO), o Hospital Termal das Caldas e a saúde no concelho.
A remodelação das urgências do Hospital das Caldas vai iniciar-se este ano

“Infelizmente saímos do encontro sem uma resposta positiva em relação à integração dos tratamentos termais no serviço nacional de saúde (SNS)”, afirmou aos jornalistas o presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, depois da reunião com o governante. Segundo o autarca, a opinião do ministro é de que o SNS “não está vocacionado para as termas e que não é uma prioridade dada a escassez de recursos”.

A boa novidade, adiantou Tinta Ferreira “é que a remodelação das urgências do Hospital das Caldas deverá iniciar-se este ano, com o orçamento de 1,5 milhões de euros, medida que já vinha do governo anterior”.

O presidente da autarquia, a vereadora com o pelouro as Saúde, os vereadores da oposição (PS e o CDS-PP) e o presidente da Assembleia Municipal, reuniram durante a tarde de 5 de fevereiro com o ministro da Saúde, em Lisboa.

Tinta Ferreira disse que há empenho para que as obras das urgências do hospital das Caldas avancem o mais breve possível, tendo o governante dito que “gostaria de as ter concluídas até ao final do ano”.

Adalberto Fernandes determinou ainda a criação do serviço de psiquiatria no CHO. “O serviço de psiquiatria com profissionais em pleno funcionamento no concelho não existe, portanto, é um aspeto que devemos aqui realçar”, disse o autarca.

O edil revelou que pediu ao ministro que para intervir no funcionamento do CHO para que haja um ambiente menos tenso em relação aos colaboradores, criando um ambiente mais agradável em termos de trabalho. O governante garantiu que, em situações de crise, irá aumentar o número de camas no hospital.

Uma melhor adequação dos cuidados de saúde primários de modo a evitar que as pessoas vão ao hospital, é outra medida de Adalberto Fernandes. Segundo apontou Tinta Ferreira, o governante disse que vai aumentar o “horário de funcionamento dos centros de saúde”. “Para o sr. ministro a filosofia passa muito pela intervenção ao nível dos cuidados de saúde primários, com a possibilidade de haver um serviço de urgências básicas que se dividem entre as pessoas que têm senha verde e azul possam ir às urgências básicas e só os laranja e amarelos é que vão ao hospital”, apontou.

Na reunião os autarcas caldenses abordaram também a construção de uma nova unidade de saúde familiar em Santo Onofre, um compromisso do Município com a comparticipação de fundos comunitários, e com alguma verba do Governo.

Tinta Ferreira referiu ainda que o ministro disse que tem como prioridades em termos de investimentos na saúde o Oeste e o Algarve.

O tema da construção de um hospital novo também foi discutido na reunião, onde o governante apesar de achar que faz sentido, “não prevê que seja possível discutir nesta legislatura, uma vez que não existirão meios para avançar com isso no imediato”, revelando que “o que é importante nesta fase é melhorar as condições de funcionamento do atual hospital”.

Quanto ao Hospital Termal, Tinta Ferreira disse que reafirmou ao ministro que não desistirão de lutar para que haja comparticipação dos tratamentos termais no âmbito do SNS, porque entendemos que “os tratamentos com água fazem poupar muito dinheiro ao ministério da saúde”. No entanto, garantiu que se não houver comparticipação do SNS em alguns tratamentos termais não afetará a gestão do Hospital Termal das Caldas. “Diria que será mais rentável com essa comparticipação mas para nós o importante é criar condições para que o hospital funcione e estamos convencidos que o Hospital Termal com condições de funcionamento adequadas terá muita procura e será possível, não a curto prazo, mas a médio e longo prazo que haja sustentabilidade no seu funcionamento”, apontou o presidente da autarquia.

O autarca referiu que ficou combinado colocarem por escrito e enviarem para o ministério da saúde algumas propostas da Câmara para a elaboração de um protocolo, no âmbito “de uma delegação de competências para os municípios, no apoio no pessoal, com experiência no trabalho termal, no sentido de desenvolver a sua atividade”. “O objetivo é que o seu vencimento seja pago pelo ministério da saúde. Ficámos também de aprofundar se essa delegação também era uma possibilidade, transferindo as verbas necessárias para a contratação do pessoal para o município”, disse Tinta Ferreira.

O ministro da saúde estará presente este mês nas Caldas da Rainha para atomada de posse do novo Conselho de Administração do CHO, que iniciou funções no dia 1 de fevereiro.

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