É bom que o Santo Padre crie uma mensagem específica para nos relembrar que, como há dias mundiais para tudo, também haja um dia dedicado a refletir sobre a paz.
A paz é um dom de Deus e, por isso, temos de o pedir ao mesmo tempo que nos esforçaremos por o conquistar com fatos concretos.
Na semana passada estavam duas crianças à porta de uma pastelaria. Perguntando o que queriam, só uma respondeu que queria um bolo, mas a mais velha, que não quis entrar por vergonha, disse em surdina que pedisse um lanche aquecido (este, era maior e tinha fiambre…).
Percebi perfeitamente o que iria acontecer: a mais nova pediu que dividissem o lanche a meio e, chegando à rua imediatamente deu metade à sua irmã.
Foi a mais nova que deu à mais velha, mostrando assim, que não podia ficar indiferente à sua irmã.
Este gesto fez-me pensar na falta de atenção às necessidades dos outros começando, às vezes, pelos que nos estão mais próximos. Essa desatenção conduz-nos ao individualismo e distancia-nos mais da “realidade circundante” sem que o procuremos conscientemente.
Que este ano que agora começa nos encha de “esperança para o futuro de todo o homem e mulher, de cada família, povo, nação…”
0 Comentários