Numa altura que em a marca “Bordalo” está na “moda”, com a empresa a crescer, o secretário-geral do PCP considerou que esta fábrica é um “exemplo incentivador”, demonstrando que “o país tem possibilidades de desenvolvimento económico se apoiar o aparelho produtivo”.
Jerónimo Sousa disse que “há uma necessidade objetiva de fundo de aumentar a produção nacional para sair da crise e que “é preciso valorização do trabalho, dos trabalhadores, que são elementos essenciais para o êxito de qualquer unidade produtiva”.
Recordou os tempos mais difíceis da centenáriafábrica Bordalo Pinheiro,que em 2009 esteve em risco defechar sublinhando e que apesar do investimento do grupoVisabeira, foram os “próprios trabalhadores que lutaram para que esta empresa não fechasse”.
Tiago Mendes, responsável operacional da Fábrica de Faianças sublinhou que a marca “Bordalo” está no auge afirmando que o segredo do sucesso é o facto de a fábrica “apresentar um nível de qualidade muito alto e estar sempre em adaptação, com espírito inovador, e em novas obras e linhas para dar continuidade à empresa”.
A fábrica tem atualmente 170 funcionários. Nos últimos anos foram introduzidos alguns novos colaboradores porque era uma empresa com uma média de idade muito alta. “Fomos rejuvenescendo toda a estrutura, que era uma das necessidades prementes, para passar toda a sabedoria, de geração em geração”, apontou Tiago Mendes, sublinhando que “a Bordalo vive da sabedoria destes trabalhadores”.
É objetivo da empresa industrializar-se e modernizar-se com a aquisição de mais equipamentos, mas segundo o responsável operacional “nunca descurando a componente humana”.
Tiago Mendes considerou positiva a visita de Jerónimo de Sousa, inserida na “batalha das presidenciais”, referindo que “é fundamental que pessoas como o secretário geral do PCP façam estas visitas para conhecer o que o nosso país tem de bom”.
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