1. As oportunidades do “Freelancing”
O constante aumento de profissionais especializados está a ter um impacto relevante no mercado “freelancer”. Ao contrário do que muitos pensam, este crescimento parece não querer abrandar. Só em 2015, num estudo efetuado a cerca de 1000 trabalhadores dos Estados Unidos, cerca de 34% efetuaram algum tipo de trabalho “freelancer” no último ano, e para cerca de 60% destes, 25% ou mais do seu rendimento foi proveniente desses trabalhos. Estes números demonstram que é cada vez mais fácil para as empresas adquirir trabalho “freelancer” especializado e a preços competitivos, sobretudo devido a tecnologias como a “Cloud” e a Ferramentas de Trabalho Remoto, a tendência “Freelancer” parece que manterá uma tendência de crescimento.
2. Adaptação ao Mundo Digital
As novas tecnologias transformaram, em muito, a maneira como devemos abordar o desenho de um modelo de negócio. Em 2016 as empresas devem ser conduzidas a pensar, não só na estratégia de interação pessoal, mas também nas estratégias de angariação de clientes e venda de produtos, através de todas as plataformas digitais (telemóveis, sites na internet, redes sociais, etc.).
3. Trabalho Remoto
Num mundo onde a internet e a tecnologia fazem cada vez mais parte das nossas vidas, e onde um trabalho pode ser entregue enviando um email, exigir que seus funcionários fiquem 8 horas por dia dentro de um escritório só para cumprir horário parece ter os dias contados para determinadas funções. O trabalho remoto, onde cada funcionário pode trabalhar em qualquer lugar (um café, um “coworking” ou de casa) é um modelo que parece fazer cada vez mais sentido.
4 – Relacionamento com o público
Não é novidade que as redes sociais se afirmaram no mercado e deixaram de ser apenas para adolescentes. Hoje, profissionais de referência utilizam as redes sociais para trabalhar, divulgar os seus serviços ou produtos, bem como para fazer negócio. Por seu lado, a relação das marcas com o público através dos meios digitais cresce de importância, e as marcas procuram estar cada vez mais próximas e atentas ao que o público deseja e precisa.
5 – Conteúdo como forma de divulgação
O algoritmo do Google estabelece-se como líder incontestado nas listagens de pesquisas na Internet. Neste sentido, o algoritmo dará crescente importância ao conteúdo dos sites. Qualquer empresa que queira afirmar a sua presença digital em relação aos seus concorrentes, necessita de investir em conteúdo específico para o seu público-alvo. No entanto, não basta disponibilizar conteúdo “só porque sim”. É imperioso um planeamento prévio e, para isso, é bom contar com uma empresa ou profissional especializado para este trabalho. Existem vários dados que comprovam que, a médio e longo prazo, o investimento na criação e publicação de conteúdo acaba por reduzir a necessidade de investimentos em anúncios, links patrocinados e outros. O grande segredo é produzir conteúdo útil para o público que a empresa deseja atingir. Um cliente com potencial poderá não saber da sua existência, mas poderá encontra-lo através do Google.
6 – Internet of things
A “internet das coisas” altera completamente o modo como as empresas produzem produtos. Já não se trata apenas do produto físico. Nos dias de correm, a sua empresa tem de se focar também no “software” do produto, ou nas “apps”, e prestar atenção à conectividade do mesmo, isto é, à forma como aquele interage com outros “produtos”.
7 – Informação valiosa e cibersegurança
A informação é mais valiosa do que alguma vez foi. A criação de modelos que analisam e preveem o comportamento dos seus clientes está crescentemente ao alcance de todos. Tudo o que fazemos no dia a dia, através do nosso telemóvel, é transformado em informação que, mais tarde, tem um valor imenso para as empresas que dispõem dessa informação. Veja-se o caso dos serviços de localização que são ativados por algumas aplicações para smartphone, e pense-se o quanto não vale saber por onde andamos e o que fazemos em cada local. Diz-se que a Google assenta atualmente o seu modelo de negócio na recolha, tratamento e análise de dados. Se a importância da informação impera, então a segurança da mesma é fundamental. Já pensou nas consequências de alguém aceder à informação interna da sua empresa, e poder utilizá-la contra si? Pense nisto e atue, antes que seja tarde.
8 – Comércio eletrónico
O comércio eletrónico já não é novidade. No entanto, existem ainda muitas empresas que tardam em entender esta tendência inevitável. Basta navegar um pouco e visitar alguns sites, para facilmente se constatar como alguns ainda não perceberam a importância deste canal de vendas. Dê uma vista de olhos no que as empresas de referência fazem online, e provavelmente perceberá porque são líderes nos respetivos mercados.
CEO da UWU Solutions / Consultor / Docente marco.liborio@uwu.pt
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