Esta evasão, que contou com a colaboração de José Alves, cabo da GNR, do corpo de segurança externo às instalações prisionais, exigiu longa preparação, um elevado espírito de organização, persistência, serenidade e rigorosa disciplina na execução dos trabalhos preparatórios, bem como uma elevada coragem e audácia, para vencer os riscos que comportava o longo trajeto a percorrer das celas até à muralha exterior e o ultrapassar das altas muralhas. Fator igualmente decisivo para o êxito da fuga, expressão dos sentimentos antifascistas do povo, foi o silêncio colaborante dos populares que se deram conta da sua realização.
A fuga de 3 de janeiro representou um duro golpe para o regime fascista e seu aparelho repressivo e uma importante vitória para a resistência antifascista.
Assinalando-se o 56º aniversário desta efeméride, o Município de Peniche evocou a mesma através do lançamento de um folheto alusivo distribuído no Museu Municipal, na fortaleza.
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