“O sistema de videovigilância precisa de ser melhorado, porque tem um efeito dissuasor – porque as pessoas apercebem-se de que estão a ser vigiadas e, em termos de deteção, quanto mais precocemente forem detetados os incêndios, maior será a probabilidade de êxito e de apoio à decisão”, justificou Sérgio Gomes na apresentação do balanço do “Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais de 2015”.
O responsável acrescentou que estes dispositivos também permitem “acompanhar a todo o momento a ocorrência e o seu desenvolvimento”, assim como uma “abrangência muito maior do que a do homem, porque pode ir até 60 quilómetros”.
Na análise ao período crítico de incêndios deste ano, o comandante considerou que o mais importante foi “não se terem registado perdas humanas” durante os combates aos incêndios e que a área ardida foi uma das mais baixas dos últimos tempos.
De acordo com os dados do comandante operacional, citados pela agência Lusa, Leiria (130) foi o concelho do distrito com o maior número de ocorrências, seguido de Caldas da Rainha (127).
0 Comentários