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Vinho do Porto, queijo chévre e nozes em destaque na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste

Francisco Gomes

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A refeição da semana passada do projeto “Raízes”, desenvolvido pela Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste (EHTO), nas Caldas da Rainha, teve como tema “Vinho do Porto, queijo chévre e nozes”. Esteve presente Vasco Avillez, presidente da Comissão Vitivinícola Regional de Lisboa, e Adolfo Henriques, especialista em queijo chévre (de cabra), da Maçussa, aldeia do concelho de Azambuja.
Tábua de queijos chèvre, pão de nozes e puré de beringela

Daniel Pinto, diretor da EHTO, sublinhou que o objetivo da iniciativa está relacionado com “a valorização dos produtos e a sua história”, para além da “alimentação saudável e sustentável”. A sessão contou com o envolvimento das turmas de terceiro ano dos cursos de técnicas de cozinha/pastelaria e técnicas de serviço de restauração e bebidas, sendo coordenado pelos alunos Miguel Martins, Joel Hipólito e Ruben Alves.

A ementa abriu com os aperitivos Porto Rosé ou sumo de uva. Entrando na parte das comidas, iniciou-se com uma tábua de queijos chèvre, pão de nozes e puré de beringela, ao mesmo tempo que era servido o vinho Monte Capucho 2013 Rosé. Seguiu-se o paté de aves com queijo chèvre, chocolate e nozes. Colheita Tardia, de 2010, foi o vinho da Casa Santos Lima, de Alenquer. É um vinho cujas uvas foram colhidas mais tarde do que o habitual, daí a sua designação.

O prato seguinte foi rosbife com molho de vinho do Porto, cogumelos grelhados com alho, pimentos padron recheados com queijo cabra e batata soufflé. O vinho que o acompanhou foi o Cerejeiras, colheita selecionada 2010 Tinto, da Quinta do Sanguinhal.

A sobremesa foi flan de queijo chèvre com doce de abóbora, teia de caramelo e nozes, e gelatina de citrinos com hortelã.

A refeição terminou com um digestivo composto por Vinho do Porto, licor de baunilha e whisky.

Adolfo Henriques, que dinamiza na Maçussa uma tertúlia eno-gastronómica, apontou que “dantes o queijo era só servido como entrada ou saída, o que mudou com a evolução da restauração, passando a serem feitos pratos com queijo cozinhado. Eu próprio fiz um livro como 60 chefs de cozinha, em que cada um fez uma receita com queijo de cabra, desde gelado a uma sopa”.

Vasco Avillez disse que o Vinho do Porto “leva muito longe o nome de Portugal” e representa 50 por cento do valor das exportações de vinhos portugueses mas só 17% do volume de exportações, ou seja, “é vendido a preço alto”. “Os franceses são quem mais bebem Vinho do Porto, mas consomem-no como aperitivo, com categoria mais baixa. Da categoria vintage são os americanos quem mais bebem”, indicou.

Carne barrosã e espumante da Bairrada vão estar em destaque na próxima quinta-feira em mais uma sessão “Raízes”, com o preço de 12,50 euros.

Francisco Gomes

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