A Comissão de Acompanhamento surge da necessidade de articular as intervenções previstas para a Lagoa entre as diversas entidades e informá-las de eventuais restrições de uso das áreas, segundo o despacho assinado pelo secretário de Estado do Ambiente, refere a agência Lusa.
À comissão compete acompanhar as intervenções e promover sessões de esclarecimento junto da população e dos agentes económicos locais para os manter informados do decorrer das obras. É composta por representantes da Agência Portuguesa do Ambiente, câmaras municipais de Óbidos e Caldas da Rainha, juntas de freguesia da Foz do Arelho, Nadadouro, Vau e Santa Maria, São Pedro e Sobral da Lagoa, Capitania de Peniche, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento e Regional de Lisboa e Vale do Tejo e Associação dos Pescadores e Mariscadores da Lagoa de Óbidos.
Apesar das dragagens realizadas em 1995, 1998, 2000, 2001 e 2003, o Governo reconhece que “o assoreamento e a perda de qualidade da água continuam a ser um problema”, justificando obras.
As dragagens que estão em curso, orçadas em 4,3 milhões de euros, é uma das medidas previstas no Plano de Gestão Ambiental da lagoa de Óbidos, inscrita no Plano de Ação de Valorização e Proteção do Litoral com grau de prioridade elevada.
A intervenção pretende combater os problemas de assoreamento da Lagoa de Óbidos, cujo fecho da aberta (canal que liga a lagoa ao mar), já obrigou a dragagens de emergência para reabrir a embocadura.
Ultimamente a deposição na margem do lado das Caldas de areias dragadas na Lagoa de Óbidos tem sido alvo de críticas, por estarem a ir parar de novo ao espelho de água.
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