O orçamento da OesteCim (Comunidade Intermunicipal do Oeste) totalizará, no próximo ano, 3 453.952 euros, o que representa um decréscimo de 19% em relação aos 4.273.410 euros movimentados em 2015.
A descida deve-se, segundo o vice-presidente da OesteCim, Tinta Ferreira, por se tratar de “um orçamento de transição, em que os projetos do antigo quadro comunitário estão concluídos e ainda não se regista entrada de dinheiro dos novos projetos”.
Daí que o orçamento das receitas correntes caia 59% em relação ao último ano, fixando-se nos 1.644.847 euros.
Já as receitas de capital terão um crescimento de 605%, subindo de 256.748 euros para 1.809.088 euros, devido à circunstância de “a OesteCim se assumir como dono da obra do projeto Oeste LED”, explicou a agência Lusa o também presidente das Caldas da Rainha.
O projeto prevê a substituição de 45% dos 110 mil candeeiros de iluminação pública convencionais por candeeiros com tecnologia “LED”, conduzindo a uma poupança estimada de cerca de 50% dos atuais 6,6 milhões de euros que os 12 municípios gastam em iluminação.
No que toca à despesa a maior parcela, 53%, destina-se à aquisição de bens e serviços, seguidos das despesas com pessoal, que arrecadam 39% do total orçamentado.
O orçamento foi na sexta-feira à noite aprovado por maioria na Assembleia Intermunicipal, com a abstenção dos membros da bancada do PSD e sem qualquer voto contra.
O orçamento foi, excecionalmente, explicado aos deputados por Tinta Ferreira, que na sessão substituiu Carlos Miguel, presidente da OesteCim e da câmara de Torres Vedras, agora indigitado como secretário de Estado das Autarquias Locais.
A saída de Carlos Miguel da presidência da OesteCim obrigará agora a eleição de um novo presidente entre os doze autarcas dos concelhos de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Óbidos, Nazaré, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras. A eleição está agendada para a próxima reunião do conselho a realizar nesta quinta-feira.
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