A progenitora, que vive na mesma casa mas afastada da divisão onde estava a braseira, ficou desorientada e não conseguiu abrir o portão do átrio, tendo Maria Fernanda, irmã da vítima que mora ao lado, chamado os bombeiros. Antes da chegada dos soldados da paz, a mãe encontrou a chave e saiu. Estava muito abalada mas não necessitou de assistência.
O homem, que tinha uma prótese numa perna e estava reformado da construção civil, encontrava-se “estendido na cama já todo rígido e frio. Só tinha uma fresta da janela aberta para entrar o gato, com quem gostava de dormir”, contou Maria Fernanda.
Apesar das tentativas de reanimação, o óbito seria declarado pela equipa da viatura médica de emergência e reanimação do Centro Hospitalar do Oeste.
Fonte da GNR confirmou a forte possibilidade da causa da morte ter sido a intoxicação. A viúva, Maria do Rosário, que não vivia com José Francisco, de quem estava a divorciar-se, afirmou esperar que o que aconteceu alerte “para o perigo constante que correm as pessoas, sobretudo idosos, que estão em casas pequenas e que devem ter cuidados redobrados agora que o inverno está a chegar”.
O corpo foi levado para o Gabinete Médico-Legal de Torres Vedras para ser autopsiado.
Francisco Gomes
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