É um evento inédito onde na Praça da Fruta estarão cerca de 50 “vendedores e vendedeiras” envergando trajes antigos e equipados com fogareiros e assadores de barro vermelho em homenagem aos antigos oleiros das Caldas da Rainha. É uma iniciativa do diretor do Museu de Ciclismo, Mário Lino, que pretende com o evento homenagear Raul Proença e Aquilino Ribeiro, amigos “ligados por fortes laços de amizade e pela partilha dos mesmos ideais”. Esta atividade insere-se no contexto das Festas de S. Martinho, um dos santos mais populares de Portugal e da Europa Medieval.
Este evento surge na sequência do ciclismo etnográfico, projeto a que o Museu de Ciclismo se tem vindo a dedicar.
“O ciclismo etnográfico aposta nas recriações históricas e em abordá-las de maneira simples”, frisou Mário Lino.
Por volta das 15 horas, no Museu de Ciclismo, dá-se início à primeira atividade, a exposição fotográfica “Sernancelhe e Trilhos de Águas”, que antecede a conferência “Aquilino Ribeiro e a Mística da Castanha e do Castanheiro”, conduzida por um membro da Confraria da Castanha. Às 17 horas, na Praça da Fruta, decorrerá o mercado de S. Martinho, onde se atiçarão as brasas e se recriará o ambiente de festa e tradição. Serão premiados os melhores trajes de “vendedeiras e vendedores” de castanha assada, que devem seguir um código de vestuário e utilizar ferramentas específicas e tradicionais. O desfile de ciclismo etnográfico insere-se no programa às 21h15 e prolonga-se até ao início do rancho folclórico que encerra as festividades, por volta das 21h45.
Conta-se com a presença de visitantes de várias localidades, entre as quais Figueiró dos Vinhos, Pombal e Antões. A Confraria da Castanha, fundada em 2006, desempenha um papel fundamental no evento, que não deixa faltar a bebida oficial que acompanha a castanha, a água-pé.
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