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Há 123 anos naufrágio do navio Roumania junto ao Gronho provocou 113 mortos

José António

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Foi há 123 anos, no dia 28 de outubro (mais precisamente na noite de 27 para 28), no ano de 1892, quando se deu uma enorme tragédia marítima na costa portuguesa, junto à aberta da Lagoa, e que foi bastante noticiada na imprensa nacional e internacional. O vapor SS Roumania saiu de Glasgow no dia 19 de outubro com destino à India, e em Liverpool recebeu a sua carga composta por tecidos, máquinas e carris para a construção de um caminho de ferro. Aqui embarcaram 122 pessoas, passageiros, tripulantes e lascares (embarcadiços indianos que prestavam serviço nos navios ocidentais).
O vapor SS Roumania

Os passageiros eram sobretudo militares, missionários e funcionários civis ou familiares destes, que se dirigiam para a Índia, na altura, sob o domínio Inglês.

Ao naufrágio sobreviveram somente 9 pessoas, 7 lascares e dois passageiros (militares). Um dos indianos sobreviventes era de Goa (na altura território português). Dos 68 tripulantes 18 eram europeus e os restantes 50 eram lascares. Da listagem das vítimas constam os nomes dos 18 tripulantes europeus e dos passageiros. Dos 50 lascares indianos não é feita qualquer referência à sua identificação.

O acidente deu-se durante a noite, devido ao mau tempo que se fazia sentir, e, sobretudo por o navio seguir entre a costa continental e as Berlengas, quando era mais seguro navegar a oeste da ilha das Berlengas.

Os sobreviventes procuraram apoio em Óbidos e Peniche, mas foi sobretudo de Peniche que receberam o maior apoio, de carros de bois vindos pela costa que ajudaram na recolha dos sobreviventes, de corpos das vítimas e de bens que iam dando à costa.

Recuperaram-se cerca de 50 corpos das vítimas deste naufrágio que foram sepultadas nos cemitérios de Famalicão, Serra do Bouro, Vau, Óbidos e Peniche. Há conhecimento de lápides tumulares na Serra do Bouro e em Peniche.

Na internet encontra-se bastante informação sobre este naufrágio, mas o trabalho consultado mais completo, que demonstra grande trabalho de investigação, é o de Arlindo Correia (http://www.arlindo-correia.com/061010.html), que transcreve inquéritos ingleses ao acidente, os nomes dos passageiros, assim como relatos de familiares das vítimas.

José António

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