Pelas 22h04 desta sexta-feira foi recebido um alerta para o centro de comunicações da Marinha de uma embarcação “a meter água”.
Foram mobilizadas duas lanchas para o local. Uma da Polícia Marítima, com três tripulantes, e outra da Marinha – o navio Escorpião, com oito militares. Só o salva-vidas “Vigilante”, do Instituto de Socorros a Náufragos, não estava logo pronto, por não ter tripulação (apenas o patrão estava disponível), tendo de se reunir outros elementos, inclusive da Nazaré, para completar a equipa necessária.
O cenário traçado deixava antever uma catástrofe, ainda pior do que a ocorrida recentemente com o arrastão Olívia Ribau, em que cinco dos sete pescadores a bordo morreram à entrada do porto da Figueira da Foz
A autoridade marítima alargou a área de buscas sem conseguir detetar qualquer barco naufragado até à manhã de sábado. Vai agora ser investigada a origem do suposto pedido de socorro.
Entretanto, outra embarcação ficou na mesma altura à deriva na zona de Cascais. Tratava-se do barco de pesca “Brasília”, matriculado em Peniche, que no entanto não era motivo de grande preocupação, uma vez que só precisava de ser rebocado.
Francisco Gomes
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