“Em conversa com a Câmara sentiu-se a necessidade de adiar esta segunda fase, devido ao atraso das obras de regeneração urbana na cidade”, disse Maria Júlia, presidente do Conselho da Cidade, que adiantou que “era difícil fazer os percursos, pois havia muitas zonas da cidade sem condições”.
Ao longo dos dois dias, em vários pontos da cidade, os veículos que estacionassem em locais proibidos, em cima dos passeios, dificultando a mobilidade dos peões, eram assinalados pelos alunos com balões e autocolantes.
A segunda fase da iniciativa pretendeu chamar a atenção através de autocolantes e balões para a ocupação indevida dos passeios, das passadeiras, dos espaços reservados a deficientes ou a cargas e descargas, assim como nos cruzamentos, em frente dos contentores do lixo e das entradas das garagens, impedindo a sua utilização. “Esta é apenas uma sessão de sensibilização sem multas, para incutir nas pessoas o dever cívico”, alertou a responsável, apontando que na cidade verificava-se um “elevado incumprimento por parte das pessoas em relação ao estacionamento, dificultando a passagem dos peões”. Hoje em dia, verifica-se uma “melhoria em relação há um ano, com mais lugares para cargas e descargas, o que nos leva a concluir que esta ação foi um sucesso”.
Maria Júlia também alertou para a necessidade de maior sinalização para a “existência de parques subterrâneos com uma hora gratuita”.?A presidente do Conselho da Cidade agradeceu a presença de professores e alunos das escolas da cidade que se interessaram e se disponibilizaram para participar nesta ação cívica, como também a colaboração da PSP das Caldas, que acompanhou os alunos e ajudou a identificar as situações de estacionamento abusivo.
Mariana Martinho
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