“Porta Fechada” é apresentado sob o pseudónimo de ‘Aniladi Candimba’, que é o seu nome escrito ao contrário seguido do apelido Candimba, que num dialeto angolano significa coelho.
Trata-se de um livro de ficção, onde a imaginação se entrelaça com reflexões sucessivas sobre a vida com todos os seus valores e misérias.
A autora é natural de uma pequena aldeia do concelho de Resende, distrito de Viseu, onde nasceu a 7 de fevereiro de 1959, partindo para Angola quando tinha sete anos.
Atingida por uma meningite, cegou em tenra idade. “Sou uma mulher cega fisicamente. Tenho, por vezes, a ideia de que o meu espírito foi aprisionado num corpo através do qual não pode desfrutar das imensas belezas que o mundo fascinante em que vivemos poderia oferecer. A minha alma, porém, é infinitamente generosa comigo: oferece-me cores, paisagens, sentimentos diversos, enfim, abate a minha limitação física”, refere.
Trabalhou como telefonista, vendeu lotaria e regressou aos telefones, sendo atualmente operadora num agrupamento de escolas em Peniche.
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