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Circuito mundial de surf em Peniche pode gerar 9 milhões de euros

Marlene Sousa

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O Moche Rip Curl Pro Portugal 2015, que decorrerá na praia de Supertubos, em Peniche, de 20 e 31 de outubro, terá segundo a autarquia local, um impacto positivo para a Região Oeste. Numa altura em que acabou o verão, António José Correia, presidente da Câmara de Peniche, estima que durante a realização do campeonato mundial de surf a hotelaria “volte a registar uma ocupação de 100%”. O autarca acredita que o retorno da prova para a economia local atinja este ano os nove milhões de euros de faturação e gere aproximadamente um milhão de euros em impostos.
Campanha de promoção da Marca Oeste Portugal associada ao Moche Pro Portugal by Rip Curl 2015

António José Correia revelou ainda que há os impactos para além do evento, como os investimentos na área da hotelaria, restauração e das atividadesmarítimo-turísticas.

O autarca falava na cerimónia de assinatura do protocolo de parceria no âmbito da “Campanha de Promoção da Marca Oeste Portugal associada ao Moche Pro Portugal by Rip Curl 2015”, entre a Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, a Comunidade Intermunicipal do Oeste e a Câmara Municipal de Peniche, que decorreu no passado dia 1, na sede da OesteCim, nas Caldas da Rainha.

Considerando o impacto mediático internacional de que goza esta prova do circuito mundial de surf, o protocolo de parceria assegura uma verba de 400.800 mil euros para a campanha de promoção da Marca Oeste agregada aos meios de comunicação da etapa do Circuito Mundial de Surf.

O valor será repartido em três tranches, das quais 265 mil euros a aplicar no Plano de Ativação de Marca Oeste nas plataformas digitais do evento, 74.800 euros na produção de materiais de divulgação nos locais da prova e organização da tenda “Welcome to Oeste” na zona Village do evento e 61.000 euros para proporcionar a personalidades ligadas ao evento pacotes de experiências ligados aos produtos da região.

O investimento decorre, segundo os responsáveis pelo Turismo do Centro e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do tejo (CCDR), do reconhecimento do “impacto mediático internacional de que goza esta prova do circuito mundial de surf, com potenciais reflexos na procura turística internacional do destino Oeste e na região Centro”, refere o protocolo.

“Reforçar este apoio na ativação da marca, é a forma que encontrámos de podermos ativar a marca Oeste, no contexto nacional e internacional”, disse Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro de Portugal, acrescentando que o surf “valoriza um dos melhores produtos desta região, associada ao mar”.

Pedro Machado considera que a prova de surf em Peniche “empurra investimento”. “Há hoje negócio que começa a ser feito nesta região alavancado por força de conquistarmos nos últimos três anos de forma consecutiva esta grande prova”, adiantou. Segundo Pedro Machado, o investimento é visível na “área da hotelaria, na restauração, no comércio e serviços” e acredita que também “reforça o próprio posicionamento de todos os municípios que estão à volta deste evento”.

A prova, que tem um custo total de dois milhões de euros, contou na última edição, segundo a World Surf League (WSL), com “130 mil espetadores” e registou, nos dois anos em que se realizou em Peniche, “um crescimento impressionante no número de notícias e visualizações na internet”, afirmou o representante do organismo, Francisco Spínola.

Para o Moche Pro Portugal by Rip Curl 2015, a WSL tem uma aplicação na Internet (dispositivos mobile) onde os interessados podem receber um alerta a dizer que a prova vai estar online dentro de meia hora nos Supertubos.

Segundo Francisco Spínola, o Surf em Portugal já é um nicho, e é um dos principais desportos na lógica financeira, daí o investimento no broadcast, onde começaram a trabalhar com a Sport Tv. “Estamos a comunicar com 1% dos europeus que quando decidirem que querem fazer surf vêm a Portugal experimentar, o que significa um mercado gigante”, apontou.

Marlene Sousa

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