Admitiu que as campanhas para eleições legislativas não estão a ajudar muito a recolha de assinaturas porque “há muitas mentiras e falta de ideias claras e o povo está cansado de ser enganado”.
Henrique Neto nasceu em Lisboa, mas é filho de uma família operária da Marinha Grande. Por isso está ligado ao distrito de Leiria e até “ao Mercado da Fruta das Caldas”. Recordou que em 1969 andou a distribuir na Praça da República panfletos para as eleições da Assembleia Nacional e foi preso pela polícia. Permaneceu na cadeia das Caldas da Rainha durante quatro ou cinco dias. Mas das Caldas não há só memórias negativas, é também um concelho onde tem “grandes amigos”.
Tem andado pelo país e tem notado que há uma grande desacreditação da política.Decidiu candidatar-se a Presidente da República porque considera que a “democracia faz-se com democratas”. “As mudanças necessárias para uma democracia responsável e amplamente participada serão uma realidade com destaque para a reforma do sistema eleitoral”, disse o candidato.
“Na situação atual da economia portuguesa e a austeridade temos a responsabilidade de fazer alguma coisa para provocar a mudança”, adiantou Henrique Neto.
Para conseguir essa mudança defende uma maior transparência, “prestação de contas claras e um combate duro e incansável à corrupção”.
Considera que os partidos políticos são “necessários” mas em Portugal “têm excesso de poder porque mandam em tudo”.
Marlene Sousa
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