A iniciativa, levada a cabo pela atual associação de nadadores-salvadores, permitiu constatar a evolução dos instrumentos ao dispor. “Dantes os banheiros, como eram chamados, iam buscar as vítimas com os seus braços e apenas uma boia e bola esférica, hoje temos carrinhas, motas de água, boias-torpedo e cintos de salvamento, o que é uma grande vantagem em relação à altura”, relatou Daniel Meco, presidente da associação.
Joaquim Paparrola, de 48 anos, comentou que “tínhamos pouco material mas em termos de efetivos eramos muito bons”. Ângelo Pietra, de 65 anos, considerou que o evento “é uma justa homenagem à função que cumprimos”, enquanto que um dos participantes mais velhos, Jorge Mariano, de 80 anos, disse que o regresso à praia fê-lo lembrar “das miúdas de outros tempos”.
Quem está na praia reconhece que há aventuras arriscadas que poderiam ser evitadas. “As pessoas sempre se arriscaram muito no mar. Vêm para a praia e não têm a noção do perigo”, lamentou Sónia Conde, banhista. Mas, felizmente, há quem compreenda a função do nadador-salvador. “É uma coisa boa, estamos mais vigiados na praia e sentimo-nos mais protegidos”, referiu António José, banhista.
Lourenço Gorricha, comandante da capitania da Nazaré, declarou que “foi muito interessante cruzar várias gerações e verificar a evolução que tem ocorrido nesta profissão, que está consagrada desde a publicação de legislação no ano passado com caraterísticas bem definidas”.
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