Não avançando com o número de visitantes, mas que se estima tenham sido “várias dezenas de milhares”, Ricardo Ribeiro, responsável pela Óbidos Criativa, empresa municipal que organizou o evento ao longo de 16 dias, revelou ao JORNAL DAS CALDAS que “chegou a três dias o número de estadias em alojamentos em Óbidos de turistas estrangeiros, sobretudo brasileiros, russos, franceses, ingleses e espanhóis, quando a média no concelho costuma ser 1,4”, um indicador que o deixa “bastante satisfeito”.
“Há famílias que nos disseram que tiraram férias nesta altura para virem ao Mercado Medieval e fizemos durante o evento um inquérito de satisfação, recolhendo impressões de que as pessoas sentiram-se a recuar no tempo, ao andarem trajadas e participarem nos cortejos, a par dos cenários criados”, disse Ricardo Ribeiro.
“Há vários eventos medievais em Portugal mas este tem uma atmosfera diferente, mais intensa e envolvente, criando até sensações pelos sons e cheiros, que podem ir desde a aventura à ansiedade”, referiu.
Sobre os lucros, o responsável indicou que as coletividades do concelho que participaram com bancas gastronómicas “já tinham faturado a meio do evento mais do que no final da edição do ano passado” e as receitas não só pagaram o investimento como deram “trinta por cento de lucro”.
Iniciado a 16 de julho, o Mercado Medieval, aberto de quinta a domingo, teve como tema “Óbidos, Casa de Rainhas”, procurando recordar os seus tempos mais áureos do burgo, vividos sob a administração das rainhas D. Urraca, D. Isabel, D. Leonor Teles e D. Leonor de Lencastre.
Entre as muralhas do castelo e em seu redor fizeram sentir-se antigos aromas e sabores, com manjares de outras épocas e animação em que
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