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Heitor de Sousa é o cabeça de lista do Bloco de Esquerda pelo distrito de Leiria

Marlene Sousa

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“Queremos resgatar os direitos que nos foram capturados por uma política autoritária, impiedosa aplicada nos últimos quatro anos, cujos efeitos mais visíveis foram de eliminar dezenas de milhares de postos de trabalho”, disse, o deputado Municipal de Leiria e economista, Heitor de Sousa que é o cabeça de lista do Bloco de Esquerda pelo distrito de Leiria nas próximas eleições legislativas. Em segundo lugar da lista está Manuel Azenha, um advogado de Leiria especialista em questões laborais, seguido de Telma Ferreira da Nazaré.
Heitor de Sousa, cabeça de lista do BE apresentou-se na Nazaré, num comício de verão promovido pelo Bloco de Esquerda com o tema “Um País Não se Vende”

O candidato falava na Nazaré, no passado dia 19 de julho, num comício de verão promovido pelo BE com o tema “Um País Não se Vende”, onde foram apresentados os candidatos às eleições legislativas 2015, para Leiria. Presente esteve também, Catarina Martins, cabeça de lista dos deputados do distrito do Porto candidatos às legislativas, à semelhança do que aconteceu em 2009 e 2011.

Segundo, Heitor de Sousa muitas pessoas do distrito de Leiria empobreceram com a falência de empresas e foram obrigados a sair do país para tentar encontrar lá fora o que lhes foi negado aqui”. “Muitas famílias mais jovens enfrentam hoje situações dramáticas via da redução drástica dos apoios sociais e como consequência são obrigadas a enfrentar despesas com o acréscimo de infantários porque o Estado se demitiu de criar uma rede de creches públicas”, sublinhou, o candidato do BE, acrescentando que a prioridade do Governo não está na irradicação da pobreza, “mas na adoção de medidas que reforçam a desigualdade e injustiças sociais”.

Falou da degradação do Hospital das Caldas e de Peniche, e do aumento de oferta de cuidados de saúde privados subsidiados pelo Estado como acontece na Nazaré “com as urgências que acabaram no centro de saúde e foram transferidas para a Misericórdia”.

Criticou o encerramento de várias escolas e a criação de novos armazéns escolares denominados agrupamentos escolares ao mesmo tempo que se “reforçou o financiamento do ensino privado em que aqui no distrito o Grupo GPS, volta a ser notícia por estar sujeito a investigações criminais em torno de subsídios ilícitos”.

A nível ambiental, Heitor de Sousa disse que continua haver autênticas manchas negras como a agonia que se continua a viver na “Lagoa de Óbidos e a poluição selvática das bacias hidrográficas existentes no distrito em particular no Rio Liz, fruto da atividade de centenas de suiniculturas que continuam a despejar os seus dejetos para os rios e ribeiras como a Ribeira dos Milagres”.

O candidato também falou da linha do Oeste onde “de vez em quando saem notícias a prometer tudo mas na realidade nada acontece porque circulam menos de dez comboios por dia”.

Heitor de Sousa diz que em 2011, Assunção Cristas, atual Ministra de Agricultura e das Pescas anunciava que o CDS-PP queria colocar o país a crescer. “Bastaram três anos para desmentir a ministra, porque a nível de produção e rendimento das famílias, Portugal recuou até 1995”, sublinhou, revelando que a causa do fracasso tem o nome de “fraude”.

“Autarquia passou todos os serviços para a Nazaré Qualifica”

Jorge Ribeiro, deputado da Assembleia Municipal da Nazaré do Bloco de Esquerda, aproveitou o comício para revelar alguns problemas da Nazaré como a Zona Industrial que tem vinte anos de atraso. “Está neste momento em fase de construção e vamos ver o que vai dar. A verdade é que as empresas que estão a ser lá localizadas já existem e criam no máximo dois ou três postos de trabalho e o que nós precisávamos é captar uma empresa que traga muitos postos de trabalho para a Nazaré”, disse, o deputado municipal.

Jorge Ribeiro lamenta que a Câmara da Nazaré nãoarranquecomOrçamento Participativo alegando que tem sido uma luta sua e que após dois anos continua à espera revelando que a Autarquia atribuiu um valor irrisório de 10 mil euros.

Criticou a empresaEmpresa Nazaré Qualifica, no qual gostaria que encerasse passando “todos os serviços e pessoal para a Câmara Municipal. “Em 2013 o presidenteda autarquia, Walter Chicharro, disse, que a Nazaré Qualifica desenvolvia valências que a tornavam num braço armado do PSD e que essas políticas visavam encapotar a suposta redução de despesas das contas da Autarquia”, apontou, o deputado, acrescentando que “a verdade é que há uma semana atrás na Assembleia Municipal a Câmara Municipal passou todas as valências para a Nazaré Qualifica”. “Neste momento a Nazaré Qualifica é que presta todos os serviços no Concelho da Nazaré, a Câmara pouca ou nenhuma importância tem. E nós perguntamos: será que também é para encapotar para poderem gastar o dinheiro como querem sem terem que justificar-se perante a Assembleia Municipal”, afirmou, Jorge Ribeiro.

O deputado municipal referiu-se também aos despedimentos ilegais que a Câmara Municipal fez a dezanove pessoas que recorreram ao tribunal e ganharam, sendo a autarquia obrigada readmiti-las. “A verdade é que a Câmara Municipal, não os readmitiu e a resposta que nos deu foi que os postos de trabalho foram extintos”, revelou.

Jorge Lopes (bibliotecário da Biblioteca Municipal de Nazaré), ousou da palavra em nome dos19 trabalhadores que o ano passado foram despedidos, revelando que a autarquia está a “pagar-lhes ordenado” mas não os “deixa apresentar no local de trabalho”.

A coordenadora do Bloco de Esquerda,Catarina Martins,foi solidária com e Jorge Lopes, referindo que não sendo do BE “está aqui hoje connosco porque representa um grupo de trabalhadores que foi ilegitimamente despedido da autarquia e que não baixou a cabeça, foi à luta e provou em tribunal que tinha razão e bem sabemos que a luta ainda tem muitos passos para dar”. “É um exemplo aqui na Nazaré como em tantos sítios do país, onde é preciso lutar pelos nossos direitos para criar um pais mais digno onde possamos viver de cabeça erguida”, adiantou, Catarina Martins.

Acusou o Governo de ter afundado o país”. “Durante os últimos quatro anos, a cada mês que passou, dez mil pessoas saíram do país. A cada dia que passou, foram destruídos 200 postos de trabalho e, a cada hora, a dívida pública cresceu um milhão de euros”, disse a coordenadora do BE.

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