A primeira etapa em linha, no dia seguinte, marca a chegada das grandes dificuldades. São 155,5 quilómetros, entre a Adega Cooperativa de S. Mamede da Ventosa e o alto de Montejunto. A meta coincide com uma contagem de montanha de primeira categoria. É uma escalada de 5,9 quilómetros (desde Pragança) com uma inclinação média de 7,4 por cento.
A segunda etapa, no sábado, 11, começa no Parque Industrial Joper, no Ameal, Torres Vedras, e termina no centro da cidade torriense, depois de percorridos 143 quilómetros, que incluem o tradicional Circuito de Torres Vedras, proporcionando ao público a oportunidade de ver os corredores em diferentes ocasiões, uma vez que a etapa só encerra à quinta passagem pela meta.
A corrida termina no dia 12 com a viagem mais longa, 172,4 quilómetros entre S. Martinho do Porto e o Parque Eólico da Carvoeira. A meta coincide com uma contagem de montanha de terceira categoria, mas antes de ali chegarem os corredores terão já ultrapassado outras duas subidas pontuáveis para a classificação dos trepadores.
A lista provisória de participantes conta com os melhores corredores das equipas portuguesas, que terão nesta corrida o último teste antes da Volta a Portugal, assim como equipas estrangeiras de jovens valores. Destacam-se duas formações de desenvolvimento de talentos ligadas a equipas do WorldTour, é o caso da AWT-Greenway, satélite da Etixx-QuickStep, e da Katusha continental, satélite do bloco homónimo da primeira divisão.
“É uma das provas âncora do ciclismo português, não só por ser um evento internacional, mas também porque se disputa numa região que gosta da modalidade e por homenagear o grande Joaquim Agostinho”, afirmou o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, na apresentação da corrida.
“Vamos andando na roda da União Desportiva do Oeste, que organiza o evento. Além da importância desportiva da corrida, há a importância social de recordar a memória de Joaquim Agostinho. Tudo faremos para que a conferência de imprensa do próximo ano já seja realizada no Museu Joaquim Agostinho, que será mais um instrumento importante para acolher a memória de Agostinho”, avançou o presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Carlos Miguel.
0 Comentários