A mostra já conta com duas edições anteriores, que abarcaram todos os trabalhos de desenho realizados pelo coletivo de estudantes que integraram o último ano curricular, no âmbito da disciplina Laboratório de Desenho.
A iniciativa foi organizada pelos professores Philip Cabau e Samuel Rama, em conjunto com os alunos, que optaram este ano por expor só os trabalhos selecionados de onze alunos do curso.
Carlos Coutinho, diretor do Museu José Malhoa, explicou que este é um projeto entre a ESAD.CR e o museu.
Além da exposição também foi lançado o livro “O desenho Apre(e)ndido”, que, segundo o responsável pelo museu, “é uma obra que dá a conhecer um projeto de três anos, que abarca o desenho como uma área bastante apelativa, que contempla e muito a coleção do museu, e nesse sentido vamos continuar a colaborar para poder apresentar outras exposições de desenho”.
“Estas colaborações conjuntas têm sido cada vez mais próximas e são projetos de bastante valor, que proporcionam outro tipo de projetos. De facto alguns museus têm de passar por estas relações, têm de ser espaços abertos e dinâmicos. Em relação ao livro, é um testemunho que fica com a história e a memória das exposições anteriores”, salientou.
A cerimónia também contou com a presença do diretor da ESAD.CR, Rodrigo da Silva, e da vereadora da cultura, Conceição Pereira.
Para o professor Samuel Rama, a área do desenho é o meio mais económico que existe, pois permite avançar mais rapidamente do que os outros meios.
Segundo o professor Philip Cabau, esta exposição incide sobre “os passos finais de um pensamento pedagógico sobre o desenho, que tem como função orientá-los para o trabalho futuro. Assim os trabalhos partem de pressupostos pedagógicos partilhados por todos e os resultados são diversificados e plurais”.
Rodrigo da Silva referiu que o museu é “um espaço de apresentação nobre e interessante, no âmbito nacional, e proporciona-nos a divulgação dos trabalhos dos alunos. Também permite mostrar a qualidade da experiência formativa da escola, marcadamente próxima das linguagens contemporâneas mais cosmopolitas”.
“Enquanto professores da escola é uma ocasião muito estimulante, porque sentimos que os alunos têm entusiasmo”, adiantou.
A vereadora recordou que a ESAD.CR nasceu de um percurso com as infraestruturas culturais existentes nas Caldas da Rainha e apontou que esta mostra “nasce de um trabalho de parceria, pois a autarquia deve estar em constante ligação com a escola superior. Para os alunos é muito importante que haja uma confrontação com o público, que faça com que eles percam a inibição e se confrontem com a sua obra, sendo uma alavanca extraordinária que pode ajudá-los a ganhar essa confiança precisa”.
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