A primeira oradora, Nunziatella Alessandrini, do Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar e Universidade Nova de Lisboa, falou sobre a família Affaitati /Lafetá e as suas influências na aldeia do Carvalhal. A família Lafetá tem as suas origens da região de Cremona, em Itália. Era uma família Italiana de comerciantes com várias propriedades espelhadas pelo país, bem como no Carvalhal, Bombarral, Óbidos e Torres Vedras. No Carvalhal chegou a ser proprietária da Quinta dos Loridos e da Torre do Carvalhal, edifício mais antigo do concelho.
Nuno Sanches de Baena Ennes, Susana Mateus e Rui Mendes falaram sobre as influências que a família italiana tiveram, com quem casaram e as áreas onde tinham propriedades. Uma das influências, por exemplo, foi arquitetónica, como é o caso da praça principal e alguns edifícios que são baseados nos mesmos imóveis encontrados em Cremona e podem ser vistos na Quinta dos Loridos.
Outro oradores foi o historiador Arnaldo Pereira, que falou da Torre do Carvalhal e qual a influência que família teve na aldeia do Carvalhal e também no concelho.
A última oradora foi Luísa Colen (arquivista), que falou sobre a Condessa de Pontével, descendente dos Lafetá.
No final do colóquio houve um período para o público fazer perguntas e tirar algumas dúvidas sobre os temas discutidos.
Este coloquio está inserido no âmbito dos ciclos de conferências luso-italianas e que tem o patrocínio do Cônsul de Itália e da Universidade Nova de Lisboa.
Quando o presidente do Núcleo de Cultura Desporto e Melhoramentos do Carvalhal, Simão Cardeal, soube destas conferências, através de. Fernanda Quadros, com residência no Carvalhal, convidou Nunziatella Alessandrini para fazer um colóquio no Carvalhal.
Simão Cardeal disse que era “uma iniciativa muito boa para ficarmos a saber mais sobre a nossa história e a origem de muitas influências que ainda hoje existem no Carvalhal. Esperamos realizar mais iniciativas deste género porque a professora ainda continua a pesquisar as famílias italianas em Portugal”.
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