Este projeto de investigação tem o objetivo de promover uma relação de intercâmbio entre os jovens na Europa, como também a promoção de práticas de educação relacionadas com a emancipação, o desenvolvimento da cidadania e empregabilidade. Assim, durante 18 meses são recolhidas e analisadas todas as experiências relativas aos jovens, e por fim retidas as conclusões.

Hélder dos Santos, responsável pelo projeto em Portugal, mencionou que esta iniciativa pretende fazer “um acerto de boas práticas do que funciona e do que não funciona na área do trabalho com jovens que se encontram numa situação muito especial, ou seja, nem se encontram a estudar, nem na formação profissional, nem empregados”.

A iniciativa também organiza estes fóruns junto dos países parceiros como Espanha (Associação Navarra Nuevo Futuro), França (Ação Jeunesse de Pessac + Mugazte Elkartea) e Eslováquia (Ulita), onde são abordados temas relacionados com a juventude, emprego e formação, que juntos geram propostas e análises sobre a questão da ativação da juventude e emancipação. Também são abordadas questões relacionadas com o modelo económico e situação social na Europa, que afeta fundamentalmente os jovens, as mudanças nos paradigmas económicos e sociais, a dispersão entre os dispositivos do emprego, da juventude e da educação e por último, a mutualização dos esforços e propostas de cocriação.

“A ideia não é ir à procura dos jovens, mas sim ir à procura das entidades que trabalham com eles, para se propor um conjunto de recomendações que serviam para pilotar as políticas a nível europeu”, indicou.

Numa primeira fase, o responsável explicou que desloca-se “às instituições ou organismos estatais que estão a trabalhar com o programa Garantia Jovem, como o centro de emprego, o departamento da juventude da Câmara Municipal, o agrupamento de escolas Bordalo Pinheiro e a Associação Industrial da Região Oeste, para verificar quais são as medidas que estão a ser realizadas junto dos jovens e quais são as perspetivas futuras, e ainda se está a resultar ou não. Por isso este fórum vai ser essencialmente um encontro de várias pessoas que trabalham com estes jovens aqui de Caldas da Rainha”.

“O fórum não é para inventar fórmulas mágicas, mas sim juntos sugerir pequenas alterações (ou grandes mudanças) sobre o que já é feito e tornar o trabalho mais eficiente”, indicou Hélder Santos.