Carlos Victorino, um dos participantes da exposição, afirmou que este projeto “além de uma mostra de arte, visa educar e consciencializar da importância da cerâmica ao longo dos tempos e de como, sem darmos conta, vivemos todos os dias rodeados dela, ora pelo mosaico que pisamos, o azulejo que nos rodeia em várias divisões da casa, os sanitários onde fazemos a nossa higiene, a loiça onde comemos, ou até no simples momento de tomar a bica”.
“Itinerâncias” também propôs envolver o comércio local, onde os comerciantes foram convidados no período das exposições a decorar as suas montras com peças cerâmicas. No entanto, segundo Carlos Victorino, desde dezembro que se “tentou estabelecer contato com a Associação Comercial para envolver o comércio local, sem qualquer resposta por parte daquela entidade. Também foram dirigidos cerca de 130 convites aos comerciantes da zona central da cidade, tendo apenas três deles participado com a decoração de montras com obras dos ceramistas locais”.
“A Câmara Municipal foi o único apoio que o projeto teve através da disponibilização da galeria. Já no decorrer da exposição foi oferecido pela Junta de Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo um cartaz de rua para ajudar a divulgação”, adiantou.
A exposição tem tido um número de visitas razoável, sobretudo de turistas, porque “infelizmente a população local tem participado pouco”.
A iniciativa teve a primeira apresentação em abril, em Mangualde, e depois das Caldas segue para Lisboa, Setúbal, Montemor-o-Novo, e por fim, Barcelos.
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