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Desfile de moda foi momento alto do Festival da Ginja de Óbidos

Marlene Sousa

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A passagem de modelos, que decorreu no passado dia 20, juntou cerca de mil pessoas na Amoreira e foi um dos momentos altos do Festival da Ginja de Óbidos.
Evento na Amoreira

A ginja e o bordado de Óbidos estiveram em destaque nesta 2ª edição do evento, que já se afirmou como uma iniciativa importante na promoção da criatividade e do empreendedorismo a nível local.

Para este certame foram produzidas cerca de 70 mil flores duplas que cobriram todo o circuito do festival. Estas repartiam-se pelas cores verde branca, vermelha e castanha, que representavam a fase inicial, flor, o fruto maduro e fase final da ginjeira.

Pelas ruas estiveram presentes cerca de 40 bancas, numa mostra de gastronomia e artesanato, com destaque para os produtos de ginja e derivados.

A ideia de realizar o festival partiu do executivo da Junta da Amoreira para promover a freguesia e por existir no local uma das principais transformadoras de ginja em licor, a Frutóbidos.

O presidente da Junta da Amoreira,José Simões, fez um balanço muito positivo desta segunda edição, revelando que o evento está a crescer e que já estão a organizar a terceira edição.

O número de expositores, a variedade de cocktails e a sangria de ginja fez a delícia dos visitantes. A animação também foi uma constante neste certame com espetáculos no palco da praça, animações de rua e música. Destaque ainda para a criação de uma música que associou a lenda da povoação da Amoreira à ginja, criada pelo compositor Fernando Santos. Houve também visitas aos ginjais e à fábrica de transformação do fruto em licor, a Frutóbidos.

“É um evento que está a crescer, e nota-se um salto significativo da primeira para a segunda”, disse o presidente da Câmara de Óbidos, Humberto Marques, considerando que o novo espaço escolhido deu ao evento outro “brilho, encanto e amplitude”.

Para o autarca, a mobilização à volta das tradições e memórias são importantes porque “puxam pela terra” e é o caminho certo para o desenvolvimento local, com “novas artes e ofícios”. Segundo Humberto Marques, “o objetivo é que a população da localidade saia da zona de conforto e crie novos produtos, novas roupagens ou, até com produtos já existentes, crie uma nova dinâmica comercial”.

A autarquia apoia a atividade da ginja no concelho há cerca de 10 anos, mas de acordo com o autarca, é preciso agora organizar “ligar a produção à transformação”. “O nosso problema neste momento continua a ser a falta do fruto, para dar lugar aquilo que é a procura do licor”, disse Humberto Marques.

A aposta feita na investigação permitiu também alargar o leque de produtos feitos à base da ginja, estendendo-os à área da cosmética. “A utilização dos pedúnculos, folhas e caroço da ginja para fins cosméticos, é uma nova visão e de como se pode produzir novos produtos a partir de um que tem centenas de anos, desde os romanos”, apontou o autarca, acrescentando “é uma evidência de inovação”.

Para Humberto Marques, a ginja tem razões para ser o “farol” para “outros setores de atividade como o conceito de “wellness” do tratamento do espírito, através do corpo e da beleza”.

O festival teve um investimento na ordem dos cinco mil euros por parte da Junta de Freguesia e contou com o apoio da autarquia e da empresa municipal Óbidos Criativa.

Bordados de Óbidos em destaque

O desfile de moda produzido e coordenado por Patrícia Oliveira, da Caxemira Project, envolveu cerca de 50 alunos do Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos com o objetivo de valorizar os seus talentos. Com o tema “Tropical Lady”, foi um verdadeiro espetáculo de explosão de cores.

Filipe Mota, também aluno da Escola Josefa de Óbidos, fez uma apresentação de beatbox.

A responsável pela produção da passagem de modelos foi a primeira a pisar a passerelle com um vestido desenhado por Paula Oliveira e bordado pela Associação Artística e Artesanal “Bordar Óbidos”. O desfile de moda foi o mote para um projeto inovador que é a criação de uma coleção de várias peças de vestuário com bordados de Óbidos, em que cada uma terá o nome de uma mulher que tenha marcado a história do concelho.

A coleção já tem duas peças. A primeira é um macacão em homenagem a Maria Adelaide, fundadora dos Bordados de Óbidos. A segunda peça é o vestido desfilado por Patrícia Oliveira que tem o nome da vereadora da educação, Celeste Afonso.

Roupa, acessórios e outros artigos expostos retrataram as tendências das lojas Benetton Caldas da Rainha, Bomtom, Jonas, Zatty, Burguesinha, 58 Surf, Yoni Ecosurfboarders, Safra Neclace e Da Clutch.

Os cabelos estiveram a cargo de Attitude Hair e a maquilhagem foram da responsabilidade de Elisabeth Rocha, Hélia e Spa Hotel Vila de Óbidos. Love Design e Braz Gil colaboraram na decoração do espaço.

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