“A presença de um chefe de Estado nas Caldas da Rainha é sempre motivo de brio e de compostura, venha ele de que partido for. Deveria saber o dr. Pedro Passos Coelho que nunca nenhum político que nos visitou neste dia foi, alguma vez, objeto de insolência ou sequer de impolidez por parte do povo Caldense. Nenhum motivo existe para todo este secretismo em redor do seu trânsito pelas Caldas da Rainha. Consideramos injurioso para os caldenses que se tenha escondido informação acerca dos contactos que esta câmara necessariamente efetuou para a sua presença”, comentam os socialistas.
“Que receia o senhor Primeiro Ministro do povo das Caldas da Rainha? A possibilidade de ter de escutar as suas opiniões de viva voz? Uma coisa é indisfarçável: Passos Coelho não quis que os caldenses soubessem que vinha às Caldas da Rainha no Dia do Município. Em lado nenhum se publicitou a presença do chefe de governo. Nunca antes tal aconteceu nesta cidade”, criticam.
Os membros eleitos do Partido Socialista dizem que “vestiram-se de luto em protesto, não contra a presença do Primeiro Ministro neste concelho, mas contra a política do seu governo”.
“Consideramos inqualificável que este Primeiro-ministro, depois de destruir o Estado Social e depois de empobrecer a classe média, venha às Caldas da Rainha dizer que vivemos num país rico, quando comparado com os mais pobres. Consideramos, mais ainda, inadmissível que Passos Coelho, o único governante que encerrou de vez o Hospital Termal, venha às Caldas da Rainha dizer que não estava à espera de ouvir falar do Hospital Termal. Chega a ser patético ouvi-lo dizer que não estava preparado para responder a nada sobre este assunto. Que esperava, então, o primeiro-ministro que falássemos? De meteorologia? Ficava-lhe bem um pedido público de desculpas pelo desaforo”, manifesta o PS.
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