A iniciativa, organizada pela Confraria dos Saberes e Sabores da Beira Grão Vasco, e patrocinada pelo Gabinete do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, deu a oportunidade a que todas as associações pudessem partilhar as diferentes experiências, saberes e conhecimentos das diversas associações onde os participantes realizam trabalho junto das comunidades dos países onde residem.
Durante os quatro dias de trabalho, os dirigentes tiveram a oportunidade de frequentar um curso de formação de dirigentes associativos, com uma componente teórica de oito painéis de informações úteis e importantes para o desenvolvimento do trabalho das suas associações, tais como programas de ação, organização e gestão associativa, projetos e candidaturas, legislação e parcerias.
O curso teve início em Lisboa, no Instituto Português do Desporto e Juventude, no Parque das Nações, e seguidamente vieram para o Inatel, na Foz de Arelho. Posteriormente deslocaram-se ao Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha e às associações do município (Sociedade de Instrução e Recreio os Pimpões, Associação Cultural e Recreativa do Nadadouro e Fonte Santa IPSS- Centro Social da Serra do Bouro). Por fim dirigiram-se ao Santuário de Fátima.
Na receção aos dirigentes associativos, Tinta Ferreira começou por fazer uma breve abordagem histórica sobre o nascimento da cidade e ainda destacou as principais características do município, sendo “essencialmente um centro de serviços e de comércio desta zona”.
“Caldas da Rainha é uma cidade média no contexto do país, com cerca de 30 mil habitantes, e eu diria que na sua dimensão quer em área quer em população, é um concelho médio-alto, no contexto nacional”, mencionou o presidente da câmara das Caldas.
Falou igualmente sobre as micro e pequenas empresas, as receitas do município, a política de impostos baixos, o investimento público, o desemprego, as associações culturais e desportivas e os principais resultados desportivos.
A atividade também permitiu que os dirigentes pudessem participar nas diversas mostras associativas e conhecer todo o trabalho que a Câmara tem vindo a desenvolver junto das associações. Segundo Tinta Ferreira, “as associações são decisivas no equilíbrio social e nos resultados de várias áreas do concelho”.
“A nossa política é apostar no investimento e na parceria com a sociedade civil através das suas associações, de forma que pudéssemos em conjunto fazer coisas e com isso beneficiar a nossa comunidade”, explicou Tinta Ferreira.
O concelho dispõe atualmente de 190 associações apoiadas pelo município, sendo que 41 tem características culturais, 11 ranchos folclóricos, 4 bandas de sociedade filarmónica, 42 clubes e associações desportivas de várias modalidades, 24 associações de cariz religioso e 10 ligadas à educação.
José Governo, adjunto do secretário de estado das Comunidades Portuguesas, considerou este tipo de iniciativas “uma forma enriquecedora de envolver sempre um município diferente em cada edição porque entendemos que os municípios fazem um trabalho extraordinário na relação com as associações e conseguimos mostrar todo esse trabalho”.
Para terminar a sessão, os convidados entregaram pequenas lembranças caraterísticas das suas zonas ao presidente da Câmara
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