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Festival Oeste Lusitano anima Parque D. Carlos I

Francisco Gomes

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A IV Edição do Festival Oeste Lusitano, a realizar nas Caldas da Rainha entre 15 e 17 de maio, no Parque D. Carlos I, vai “animar a alma da cidade”, manifestou Daniel Pinto, diretor da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste (EHTO), que acolheu na passada sexta-feira a apresentação do evento e que é um dos parceiros da iniciativa.
Jorge Magalhães na apresentação do evento na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste

“A EHTO fica satisfeita pelo facto de se poder associar com um espaço de degustação”, disse, durante o almoço que serviu para dar a conhecer o programa.

Jorge Magalhães, responsável da Associação de Criadores do Puro Sangue Lusitano do Oeste (ACPSLO), entidade organizadora, recordou que aquilo que começou por ser uma brincadeira entre amigos “chegou bem longe e para amadores já se tornou bastante profissionalizado, porque cresceu imenso”.

No ano passado houve mais de 50 mil visitantes, número que se espera suplantar nesta edição. A afluência obrigou a maior esforço financeiro. “Este ano a fasquia está alta, porque ganhámos respeito a nível nacional”, afirmou Jorge Magalhães.

O dirigente declarou que se pretende “valorizar as tradições”, para além de apostar em parcerias e no associativismo para dinamizar a região.

Destacou o vídeo promocional feito pelo realizador caldense Miguel Costa, em que foram levados cavalos para o Parque e para a borda da Lagoa de Óbidos, e anunciou que o único patrocinador é a Câmara, embora o vídeo seja subsidiado pelo Turismo do Centro. A arquiteta Patrícia de Ferreira Malhão criou o logotipo e cartaz da feira.

Além do regresso ao Parque de um grande evento nacional, a organização está empenhada em afirmar esta raça equídea e levá-la a interagir com a população e forças criativas da cidade.

Na ACPSLO desenvolve-se um trabalho de promoção e divulgação desta raça na região mas também de testemunho da grande mais-valia deste equídeo em áreas tão diversas como a hipoterapia, turismo, marketing, lazer, educação entre outras.

Tinta Ferreira, presidente da Câmara da Caldas, fez notar o “impacto nacional” do evento, comentando “a alegria das pessoas, satisfeitas e orgulhosas e até emocionadas pelo facto de voltarmos a fazer feiras no Parque”.

52 mil euros é a comparticipação da Câmara, no bolo de 130 mil euros que custa o evento. O autarca indicou que o investimento feito no Parque não é só para esta feira, mas a pensar já na Feira da Fruta a realizar em 2016, nomeadamente na instalação de um novo posto de transformação e infraestruturas elétricas, o que permitirá ter o espaço melhor iluminado do que no ano passado, que foi uma das principais queixas.

“Não sei se é possível manter este evento gratuito a vida toda”, admitiu o autarca.

Integrado no Oeste Lusitano e nas festas da cidade, Caldas da Rainha recebe, a 17 de maio, o programa da TVI “Somos Portugal” em direto à tarde, com convidados e atuações musicais, no Largo junto às Termas. A autarquia pagará para o efeito quinze mil euros.

Diversas atividades

Vários espaços do Parque serão ocupados com atividades. A alameda dos plátanos acolherá uma exposição de éguas e poldros. A casa dos barcos receberá a mostra de peças provenientes do antigo museu Joaquim Alves. Perto estão as charretes, que convidam a um passeio pelo Parque.

A Escola de Sargentos do Exército montará uma torre de atividades e no espaço do antigo salão Ibéria haverá animação direcionada para as crianças, numa iniciativa dos Pimpões.

A abertura oficial do picadeiro será às 17h30 de 15 de maio, havendo às 18h um concerto de comemoração dos 20 anos de alternativa do cavaleiro caldense Marco José, pela banda Comércio e Indústria. À noite, o espetáculo será com António Pelarigo, tendo José Cid como convidado.

No interior do parque haverá mais de uma centena de expositores de artesanato, ligados aos cavalos e outras artes ou negócios.

Serão promovidos concursos de modelo e andamentos e de equitação de trabalho, batismos de sela, volteio artístico e uma série de animações desportivas, musicais, culturais e recreativas. Um dos grandes momentos será no domingo, pelas 11h, com o desfile equestre, onde os cavaleiros estarão trajados à portuguesa, à inglesa ou à espanhola).

Escolha do Parque causa polémica

O recinto de atividades tauromáquicas motivou protestos no ano passado, devido às vacadas e largadas de touros, levando novamente o Conselho da Cidade – Associação Para a Cidadania a manifestar que o evento é “prejudicial para a integridade do Parque”.

“Se o Festival do Cavalo, de um modo geral, poderá ser encarado como um evento positivo para a cidade e que é valorizado por decorrer neste cenário, já o mesmo não se poderá dizer relativamente às largadas de touros, pois estas trazem consigo muito prejuízo para o próprio local, que jamais poderá ser compensado. E não basta limpar o chão no final da festa. Foram feitos buracos para colocar as vedações de madeira, muitas vezes ferindo as raízes. Soma-se o impacto do público inerente a este evento. Inevitavelmente acontece o pisoteio do terreno por milhares de pessoas que se deslocam pela zona envolta das largadas. E assim este património vai-se degradando”, sustenta.

O presidente da Câmara desvaloriza: “Demos prova no ano passado que ficou tudo bem ou melhor do que estava. Não há prejuízos para o parque, porque é tudo reposto. Respeitamos as opiniões das pessoas, mas as vantagens que obtemos são superiores aos prejuízos que possamos ter”.

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