Cooproduzido pelo Teatro Nacional de São João e pelo Teatro da Rainha, a encenação de O Fim das Possibilidades é partilhada pelos respetivos diretores artísticos, Nuno Carinhas e Fernando Mora Ramos.
O Fim das Possibilidades, começa “no mais baixo dos céus”, onde Deus e Satã arquitetam uma “solução final” para resolver um “problema sistémico”, nome de guerra para a crise que decretou o fim do futuro. E avança por dentro da cabeça de João Batista – J.B. para os amigos –, um Job moderno sem job que vê chegar, no pesadelo de uma noite, um presente sem presença de vida. Vencido com orgulho de vencedor, J.B. é um sonhador-construtor de resistências, e a resistência é aqui a última possibilidade humana.
A peça, escrita pelo ensaísta e dramaturgo Jean-Pierre Sarrazac, entre jogos de sonhos, cruza a alegoria com o teatro do quotidiano, implantando o fantástico no coração do real. Esta “fábula satânica” – nas palavras do próprio autor – projeta um retrato tragicómico e grotesco da era de todas as incertezas – a nossa.
Para maiores de 12 anos, a tradução de O Fim das Possibilidades é de Isabel Lopes e conta com as interpretações de Alberto Magassela, Alexandre Calçada, Carlos Borges, Catarina Lacerda, Fernando Mora Ramos, Ivo Alexandre, Joana Carvalho, José Carlos Faria, Lígia Roque, Maria Quintelas, Paulo Calatré, Paulo Moura Lopes e os figurantes Fábio Costa, Isamar, Luís Santiago, Olga Dias, Pedro Nogueira e Tiago Moreira. A cenografia e figurinos são de Nuno Carinhas, o desenho de luz de Nuno Meira e o desenho de som de Francisco Leal.
O JORNAL DAS CALDAS tem 16 bilhetes atribuir aos leitores que apresentem esta edição na nossa redação na próxima sexta-feira.
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