No final de uma reunião do setor em Peniche, Humberto Jorge disse à agência Lusa que a decisão está relacionada com “a quota diminuta que foi atribuída” às embarcações do cerco dos portos de Peniche e da Nazaré e que “é desproporcionada face à abundância de sardinha encontrada” desde o dia 1, altura em que regressaram à pesca daquela espécie após uma paragem de seis meses.
O dirigente adiantou que, desde esse dia, foi capturado um volume de pescado equivalente a 5% da quota atribuída, quando existe até ao final de maio um limite quatro mil toneladas de sardinha a nível nacional, cerca de três toneladas diárias por embarcação.
“É problemático, porque, a continuar assim, esgotamos a quota para maio e perdemos a oportunidade de, nessa altura, conseguimos preços mais altos”, explicou Humberto Jorge.
A pesca da sardinha esteve suspensa de meados de setembro até meados de maio devido à proibição de captura por esgotamento da quota e, depois, por causa do período de defeso biológico.
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