. A inauguração contou com a presença de Hélia Arte Floral, Cris Neves, Gil Daniel, Mara Pereira, Nuno Ventura, Bruno Prates e Elisabeth Rocha, acompanhados pelas modelos de bodypainting Filipa Abrantes, Filipa Duarte, Jéssica Camilo, Ricardina Duarte, Salomé Machado, Melina Santos e Micaela Diniz.
Bruno Prates, cartoonista e dinamizador do “Familiarte – pequenos com graúdos – workshop a partir de exposição” no CCC, convidou Elisabeth Rocha para expor e dar a conhecer este tipo de arte. Daí surgiu a ideia da exposição de bodypainting, com o intuito de “embelezar o corpo humano e valorizá-lo”, referiu Elisabeth Rocha, e um workshop de pintura facial “mil linguagens de expressão”, que irá ter lugar no próximo sábado.
Elisabeth Rocha descreveu que o bodypainting “é uma linguagem de pintura corporal que existe desde sempre na nossa história, as tribos já faziam isso para festejar, mas agora é mais uma arte contemporânea no sentido de se trabalhar o corpo como uma tela viva com a pintura”. A inserção do bodypainting no Oeste foi difícil no início, “mas gradualmente está a ser mais aceite e continua a despertar curiosidade”, indicou.
Cris Neves, artista de arte urbana, faz bodypainting desde 2008 e contou que “as pessoas estão mais abertas” a esta expressão artística, sendo que é importante este tipo de eventos.
Bruno Prates, que fez bodypainting pela primeira vez, relatou como é mudar de “tela” e de ambiente, visto que “o trabalho de cartoon [a sua especialidade] é muito solitário”. “Foi interessante perceber que trabalhávamos todos com a modelo, em equipa com ela, depois há toda uma adaptação ao corpo e às formas”, explanou.
Uma das modelos intervenientes neste evento, Filipa Duarte, disse que é complicado ficar entre quatro a seis horas a ser pintada, porém, “a sensação da tinta no corpo é fantástica e acaba por compensar todas as horas e todos os momentos”. Filipa Abrantes foi decorada com arte floral e disse ter gostado do resultado.
Carolina Neves
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