Em segundo lugar, aponta que este projeto conducente a uma muito premente candidatura a fundos europeus, representa uma oportunidade em que “deveremos ser capazes de ver respondidas questões primordiais para o futuro das Caldas da Rainha”.
“O que se pretende criar com esta reabilitação? Sendo a questão da integração social o fundamento da candidatura, que formatos de inclusão se pretende obter? Que relação pode estabelecer-se entre a reabilitação de espaços e os conceitos imateriais da inclusão, apropriação e segurança? No fundo, importa responder com detalhe quem beneficia com este processo? Que benefícios para o município, financeiros e/ou fiscais resultam também deste processo?”, interroga, considerando que das respostas “resultará necessariamente uma visão de futuro que confere prioridade à criação de espaços de convivência e equipamentos de fruição coletiva”.
Em terceiro lugar, sustenta, este projeto deverá resultar da integração de dados oriundos da rede social e de âmbito sociológico e de dados oriundos dos setores de planeamento, de âmbito urbanístico e tecnológico.
“Cumpre imediatamente constituir uma equipa multifacetada mas restrita, com alguma amplitude de ação, que elabore e apresente um caderno de encargos instruído e cirúrgico na identificação dos trabalhos a realizar”, vinca.
Quanto à delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana (ARUs), o vereador refere que “cumpre estabelecer um constante diálogo com a população neste processo, através de uma informação atempada das intenções dos promotores”
Indica ainda que a ARU 1, tem “dimensão excessiva, havendo o risco de se considerar que toda a área representa o mesmo tipo de desafios, o que não é verdade”. Considerou, no entanto, “apropriadas” as áreas restritas escolhidas para as restantes ARUs.
Rui Correia lamenta que nenhuma das restantes freguesias fora da cidade seja contemplada neste projeto. “Mesmo que se recorra apenas a critérios de ordem populacional – o maior número de pessoas beneficiadas com a reabilitação – importaria incluir freguesias urbanas que não apenas as da cidade propriamente dita”, argumenta.
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