Contudo, a situação preocupa os comunistas obidenses, que dizem ser “visível que há uma empresa privada, fora de portas, a fazer tarefas dos CTT, empresa que até poderá estar ligada a um responsável local do PSD, daí então a despreocupação que o presidente da Câmara e outros demonstraram relativamente a este assunto”.
“Há muito que os CTT levam a cabo um processo de encerramento de estações e postos de correio, designadamente, nas regiões e localidades mais desfavorecidas do País, onde as populações (maioritariamente idosos) têm maior dificuldade de mobilidade e naturalmente, de acesso a este e outros serviços públicos”, lamenta o PCP.
“Os CTT têm-se desresponsabilizado da prestação deste serviço público, com a transferência do mesmo para as juntas de freguesia que, a troco de uma renda, passaram a ter mais esta tarefa. E se, à partida, esta solução aparenta não ser má, é uma realidade que as juntas de freguesia não substituem integralmente os CTT e não podem responder por eventuais situações de deficiente funcionamento dos serviços de correio”, referem os comunistas.
No caso de Óbidos, a decisão de encerrar o posto de correios localizado na vila afigura-se para o PCP como “muito grave”, porque “é mais um serviço público que encerra na vila quando, por vontade do Governo, poderão vir a ser igualmente fechados os serviços de finanças e da segurança social, a troco de um “balcão do cidadão” de responsabilidade do Município que, naturalmente, nunca substituirá integralmente os serviços eventualmente encerrados”.
“O encerramento do posto de correios da vila, representa um sério prejuízo para a população, para os visitantes de Óbidos e para o próprio concelho, que já anteriormente viram o centro de distribuição do correio passar de Óbidos para as Caldas da Rainha, com consequências negativas ao nível da rapidez na entrega da correspondência”, indicam os comunistas.
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