“Compassos de Dança” foi um projeto da Sociedade Filarmónica de Alvorninha (SFA) apresentado no passado dia 22, no CCC das Caldas da Rainha, com o intuito de proporcionar a todos os intervenientes e ao público uma nova experiência ao juntar em palco a banda com dançarinos de diversos estilos: Diana Sábio com dança contemporânea e sapateado, Tânia Costa com ballet clássico, Walter Moraes com hip-hop e o Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Azeitoneiros” de Alvorninha com folclore, todos dançarinos do concelho de Caldas da Rainha. A banda contou com a presença do acordeonista João Bernardino.
A SFA voltou pela segunda vez ao CCC, dirigida pelo maestro Pedro Santos, para não só mostrar a fantástica sintonia entre os diferentes ambientes artísticos, bem como para “misturar tudo, de forma a que se calhar as pessoas mais velhas que não se iriam dirigir a um sítio para ver hip-hop hoje tiveram de ver e talvez o vejam de outra forma agora. Igualmente as pessoas que só gostavam de sapateado podem ter visto que o rancho faz também um pouco de sapateado e começar a vê-lo de outra forma”, contou o maestro Pedro Santos.
Este espetáculo, que reuniu em palco mais de 70 pessoas, teve um feedback muito positivo do público e dos músicos e dançarinos, como referiu Sandra Custódio, elemento da SFA: “Foi muito positivo porque inovámos, introduzimos dança num ambiente filarmónico, o que deu outra energia e outro ambiente. Foi muito bom para nós porque sentimos que fazíamos parte de uma história que eles estavam a dançar”. “É tudo feito por amor”, manifestou Catarina Correia, presidente da direção da SFA.
Dina Carlos, presidente do Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Azeitoneiros” de Alvorninha, contou ao Jornal das Caldas como é ensaiar um grupo de 40 pessoas: “É fantástico, porque gostamos daquilo que fazemos e das pessoas com quem estamos. Só funciona se tivermos a harmonia correta entre o grupo”.
Walter Moraes explicou a importância deste tipo de projetos em que se misturam diversos estilos de dança, sendo que “isso ajuda a que cada bailarino consiga evoluir e crescer mais, porque acabamos por partilhar algumas experiências e algumas técnicas”.
Carolina Neves
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