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Localização do terminal rodoviário nas Caldas discutida em “Pontos de Vista”

Francisco Gomes

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No programa “Pontos de Vista” (uma parceria Mais Oeste Rádio/Jornal das Caldas) da semana passada foi proposto ao comentadores - representantes dos partidos que concorreram nas últimas eleições autárquicas nas Caldas da Rainha – falarem sobre as obras de requalificação do terminal rodoviário das Caldas da Rainha, sendo questionados sobre se de facto aquele é o melhor local e se estão criadas condições para os autocarros circularem facilmente no interior da cidade para entrarem ou saírem do terminal.
Emanuel Pontes, do MVC, Vítor Fernandes, do PCP, António Cipriano, do PSD, Rui Gonçalves, do CDS, e Alexandre Cunha, do BE

No programa “Pontos de Vista” (uma parceria Mais Oeste Rádio/Jornal das Caldas) da semana passada foi proposto ao comentadores - representantes dos partidos que concorreram nas últimas eleições autárquicas nas Caldas da Rainha – falarem sobre as obras de requalificação do terminal rodoviário das Caldas da Rainha, sendo questionados sobre se de facto aquele é o melhor local e se estão criadas condições para os autocarros circularem facilmente no interior da cidade para entrarem ou saírem do terminal.

Foi também referido que a autarquia das Caldas da Rainha considera que a central de transportes está no local ideal para diariamente continuar a servir de ponto de partida e chegada de cerca de 3500 passageiros à cidade e que assim foram postas de parte as opiniões que defendiam a deslocalização da central de transportes para uma zona periférica.

Vítor Fernandes, do PCP, comentou que “mantemos a mesma opinião da altura da campanha eleitoral, que é não ser o local mais indicado, nem de perto nem de longe”.

“Se formos para ali assistir à entrada e saída de autocarros, vemos as manobras que têm de fazer e os problemas que isso cria. O local mais indicado era onde facilmente entram e saem”, manifestou.

O comunista interrogou: “Dizer-se que ali traz pessoas ao centro da cidade, então se o terminal fosse construído em frente ou ao lado da Oestecim estaria muito longe do centro da cidade? Qual era o prejuízo para os comerciantes? Então e as questões ambientais, com os autocarros todos os dias no centro da cidade? E já viram as voltas que um Expresso tem de dar para sair das Caldas e ir para Lisboa? É um labirinto completo”.

Para Vítor Fernandes, “deviam-se aproveitar outros espaços para serem valorizados e perdeu-se uma oportunidade de fazer um terminal moderno noutro local”.

“Qualquer autarca com visão do futuro verifica que ali não é o sítio mais indicado”, vincou, respondeu ainda à pergunta do que fazer com o atual edifício: “Há outras utilizações para a comunidade, por exemplo, para associações”.

Emanuel Pontes, do MVC, defendeu que a situação “devia estar integrada num plano de transportes municipais, que é pena não haver, para se fazer uma avaliação mais correta”. Elogiando as obras feitas, que permitiram tornar o terminal “mais agradável, sem acumulação de dióxido de carbono no interior”, apontou que era importante “criar um interface que juntasse os comboios, os autocarros e os táxis”.

António Cipriano, do PSD, disse ter opinião contrária, por achar que “um dos problemas que deu origem à desertificação dos centros foi retirar de lá algumas coisas importantes”. Se o terminal fosse junto à Oestecim “iria contribuir para a desertificação do centro”. O espaço atual “está muito agradável e atrativo”, sustentou.

Rui Gonçalves, do CDS, afirmou que “estamos perante um edifício que foi alvo de investimento de 500 mil euros e não tenhamos ilusões que vá ser mudado dali a breve trecho”. Contudo, fez notar que um problema é os autocarros “serem altamente poluentes”. Outra questão tem a ver com “o estacionamento das pessoas que vão levar ou buscar alguém, porque não há onde parar”.

Alexandre Cunha, do BE, argumentou que “o maior inconveniente são os problemas ambientais”. “Falta uma estratégia e um plano de mobilidade”, declarou.

Francisco Gomes

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