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Projeto de parque de campismo vence Concurso de Empreendedorismo

Marlene Sousa

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O projeto “Montejunto Glamping”, de Nuno Santos, do Concelho do Cadaval, ficou em 1º lugar no Concurso de Empreendedorismo Oeste Portugal.
O projeto de Nuno Santos ficou em 1º lugar

A cerimónia de entrega de prémios e diplomas de participação aos nove concorrentes, no âmbito da Rede Oeste Empreendedor (ROE), teve lugar no passado dia 22, na sede da OesteCIM, em Caldas da Rainha. A sessão contou com a presença dos presidentes das Câmaras que compõem o ConselhoIntermunicipal.

“Montejunto Glamping” tem como objetivo desenvolver um parque de campismo, constituído por tendas Yurt, onde os clientes tenham todas as comodidades de uma unidade hoteleira. As tendas são totalmente mobiladas, tendo cada tenda a sua própria instalação sanitária.

A localização será a do atual parque de campismo rural da Serra de Montejunto explorado pela Câmara Municipal do Cadaval.

Nuno Santos que levou cerca de três anos a desenvolver o projeto. Ter ficado em primeiro lugar no concurso é para ele “dizer que tudo isto valeu a pena”. Agora quer avançar com o projeto, que contempla quatro tendas com um investimento de cerca de 120 mil euros (cerca de sete mil e quinhentos euros para cada tenda mais o recheio e aquecimento). O mobiliário será rústico, adaptado à Serra do Montejunto. Depois de estabilizar a parte financeira pretende ampliar.

Para as tendas Yurt optou por uma fabricante do Reino Unido. Segundo Nuno Santos, o “Glamping” surge da junção entre as palavras glamour e camping, aliando o prazer do campismo onde “se pode viver uma experiência única”. Apesar de em Portugal ainda ser um conceito recente, é uma ideia promissora e que desperta já o interesse de nichos de mercados tanto a nível nacional como internacional, estes últimos já mais familiarizados com este conceito. O preço médio por noite rondará os 65 euros.

A este 1.º lugar correspondem como prémio, consultadoria, apoio técnico e logístico, alojamento físico e virtual e formação gratuita.

Concorreram em 2014 nove projetos. A ROE promove o concurso para potenciar novas ideias de negócio sustentável e a criação de postos de trabalho. Todos os concorrentes têm direito a apoio da Associação Industrial da Região Oeste e acompanhamento técnico.

PowerGreen 2º lugar

Em 2º lugar ficou o projeto “PowerGreen”, da empreendedora Rita Carneiro, da região Oeste. Tem por base o desenvolvimento de projetos de bioengenharia fornecendo consultoria técnica, financeira e legislativa para a dinamização de limpeza e recolha de biomassa. Pretende ainda a implementação, operação e manutenção de unidades de produção de biogás/biometano a partir da comercialização de resíduos verdes como matéria-prima e o desenvolvimento de tecnologias para a produção de biogás/biometano.

O projeto procura atuar principalmente no mercado alvo de empresas relacionadas com o setor agrícola. O serviço a prestar visa alcançar uma carência evidenciada pelo mercado em acompanhamento e aconselhamento técnico-económico sobre as soluções tecnológicas disponíveis e adequadas às necessidades de cada tipo de cliente.

Lagoon Flow 3º lugar

O Projeto “Lagoon Flow”, do concelho das Caldas da Rainha e do empreendedor Tiago Pereira, ficou em 3.º lugar.

Pretende ser uma extensão da Lagoa de Óbidos e oferecer aos visitantes serviços que vão ao encontro às suas necessidades e desejos. A sua missão passa por responder diretamente ao turista.

O “Lagoon Flow” iniciou atividade em junho do ano passado, com oferta dos seguintes serviços: aluguer de bicicletas, aluguer de automóveis e organização de percursos turísticos. O serviço 4 consiste na utilização temporária de dois meios de transporte, carro e bicicleta, permitindo uma maior liberdade e mobilidade ao cliente que se encontra de férias. Em paralelo a este serviço surgem os percursos turísticos.

TrailZone 4º lugar

Em 4º lugar ficou o projeto do concelho de Alenquer “TrailZone”, de Jorge Lopes. A Trail Zone é uma empresa de organização de eventos, comunicação e marketing na área do desporto e atividades ao ar livre, mais concretamente no mercado da corrida (trail running), pedestrianismo, caminhada lúdica e trekking.

A ideia surge com base na já constante organização de eventos de corrida e caminhadas no concelho de Alenquer, sendo que o objetivo principal passa por proporcionar os seguintes produtos/serviços a todos os amantes de atividades do género na zona: eventos, formação e workshops práticos, diversão, informação e outras.

Casa de campo “Cela Velha” 5º lugar

O projeto do concelho de Alcobaça Casa de campo “Cela Velha”, de Rui Oliveira, ficou em 5º lugar. Tem como objetivo fornecer um serviço, rústico, de alojamento e de turismo de natureza, no âmbito do Turismo em Espaço Rural, através de uma casa de campo instalada num antigo moinho de água.

Pretende dinamizar a ruralidade local, promovendo o eixo geográfico Nazaré/Alcobaça, apelando à disponibilidade de mar e serra existente.

Plataforma de permutas empresariais 6º lugar

Em 6º lugar ficou o projeto Banco cooperativo do empreendedorismo – plataforma de permutas empresariais, do concelho do Cadaval. O empreendedor é Bruno Ferreira. O banco cooperativo do empreendedorismo (nome de teste) é uma plataforma sem fins lucrativos para transações em rede, utilizando para tal uma margem de negociação de créditos comerciais, especialmente vocacionada para promover novos negócios, através da capacitação inicial para a empresarialização por meio do microcrédito. Meio complementar de liquidez, totalmente autónomo e reforçado por um sistema de reputação entre membros associados, é possível expandir ou replicar em incubadoras e associações de promoção do empreendedorismo

MobilizArte 7º lugar

“MobilizArte” é como se designa o projeto das Caldas da Rainha, de Filipa Rodrigues, em 7º lugar. É um projeto de atividade artística (artes plásticas) dirigida a residentes ou utentes em instituições/lares/centros de dia. Pretende-se a promoção da autorrealização de cada elemento e o seu bem-estar global, através de sentimentos de gratificação pessoal e social mediada pelo fazer artístico com suporte e orientação individualizada, bem como da experiência socializadora da partilha pública das obras.

O projeto destina-se a toda a comunidade adulta sem qualquer limite de idade, defendendo que a atividade artística colabora na prevenção e preservação da saúde física e mental, propiciando uma melhor qualidade de vida.

Sociedade Turística e de Desenvolvimento Sócio-Económico 8º lugar

Em 8º lugar ficou o projeto Sociedade Turística e de Desenvolvimento Sócio-Económico do Sobral de Monte Agraço, de João Baião. O projeto tem como finalidade desenvolver no concelho do Sobral de Monte Agraço um projeto orientado para o turismo, baseado no potencial paisagístico, património histórico, gastronomia, agropecuária, agroindústria, agricultura biológica, caça, diversão e cultura, em síntese, defesa do ambiente, envolvendo as diferentes atividades económicas da região, de interesse para o projeto revitalizador da economia local e nacional, enquanto integrado na riqueza endémica do Sobral de Monte Agraço. Outros concelhos limítrofes integrarão parcelarmente este projeto.

Costa Verde e Prata – Associação de Turismo do Oeste 9º lugar

O projeto “Costa Verde e Prata – Associação de Turismo do Oeste”, de Olívia Rodrigues, da região Oeste, ficou em 9º lugar.

É uma associação sem fins lucrativos. Tem por base o conceito de desenvolvimento local e regional através de uma abordagem holística e integradora dos municípios e de todos os atores sociais e locais da região Oeste. Ambiciona ser um parceiro cultural, social e económico.

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