O Teatro da Rainha, que está a celebrar os seus 30 anos de existência, inaugura no dia 1 de fevereiro a exposição “Os Fotógrafos da Rainha – 30 Anos de Teatro”.
Companhia profissional de teatro fundada na antiga Casa da Cultura das Caldas da Rainha em 1985, comemora 30 anos de intensa produção teatral que se traduz em mais de 80 peças colocadas em cena, apresentando espetáculos de norte a sul do país, assim como em contexto europeu e internacional.
O extenso espólio fotográfico reunido ao longo desses 30 anos, e a vontade de partilhar com o público os momentos capturados e os que por detrás destes se escondem, estiveram na origem da exposição, a inaugurar pelas 16h na Sala Estúdio do Teatro da Rainha.
Nas palavras de Fernando Mora Ramos, fundador do Teatro da Rainha, a exposição “está para além do que possamos tentar esboçar de trajeto feito em 30 anos de teatro. Portanto não soma nada, associa e difere, vai em muitas direções. Faz-se de múltiplos olhares, de modos de ver, de fotografar, faz-se de uma pluralidade de tomadas de vista. Cada foto é um ângulo, uma perspetiva de olhar a cena e de fotografar. São 11 fotógrafos, milhares de fotografias, centenas que escolhemos para uma cronologia – muitas, mais que excelentes, extraordinárias – e cerca de sessenta que procurámos escolher pelas fotografias em si”.
Entre os fotógrafos em exposição estão Paulo Nuno Silva, que capta sempre o momento exato e há muitos anos acompanha e fotografa a Companhia; João Tuna, cineasta reconhecido fotógrafo de teatro, nomeadamente no Teatro Nacional de São João; e Margarida Araújo, companheira dos dias e que além de fotografar a cena, regista os entretantos e os avessos. Estão também presentes, Joaquim António Silva, que registou sistematicamente os primeiros anos de existência do Teatro da Rainha na Casa da Cultura, Nuno Finote, Valter Vinagre, também eles ligados à Companhia desde os primeiros anos, Augusto Batista (que acompanhou o Teatro da Rainha na sua passagem por Moçambique), Ana Pereira, fotógrafa da Assédio, companhia de teatro do Porto, Acácio Carreira, membro da Rainha desde a primeira hora e Álvaro Corte Real, que registou o trabalho da Companhia na sua passagem por Évora. Por último, Eduardo Gageiro, um nome incontornável da fotografia em Portugal, que fotografou, no Teatro Garcia de Resende, a produção O homem, a besta e a virtude, de Pirandello.
A exposição pode ser visitada, com entrada livre, até ao dia 10 de maio (terça a sexta das 15h às 19 e aos fim de semana entre as 11h e as 17h). Ao longo da sua exibição contará com conferências e workshops e prevê ainda a abertura de vários núcleos, como as pinturas de João Vieira/Letra M e um módulo Weisman e cara vermelha/telão de cenografia de José Carlos Faria.
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