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Gastronomia e fado na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste

Inês Lopes

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Decorreu no passado dia 15, na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, nas Caldas da Rainha, mais um jantar temático. Os alunos finalistas do curso de restauração e bebidas e cerca de 20 alunos do 1º semestre do curso de pastelaria desenvolveram a ementa inspirada no fado e na gastronomia tradicionalmente portuguesa, como os petiscos, o polvo o bacalhau e o caldo verde.
Sumo de maracujá, vinho rosé e gin

Decorreu no passado dia 15, na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, nas Caldas da Rainha, mais um jantar temático. Os alunos finalistas do curso de restauração e bebidas e cerca de 20 alunos do 1º semestre do curso de pastelaria desenvolveram a ementa inspirada no fado e na gastronomia tradicionalmente portuguesa, como os petiscos, o polvo o bacalhau e o caldo verde.

A ideia de associar a gastronomia ao fado deve-se ao fato do fado ter sido considerado pela UNESCO património imaterial da humanidade, sendo a primeira expressão artística a ter esse estatuto.

Adaptar os pratos tipicamente portugueses e levá-los à mesa de maneira diferente foi o grande objetivo do jantar. “Pegámos no que é típico e inovámos no processo de confeção dos pratos e no empratamento”, disse o professor chefe Luís Tarenta.

Açorda de polvo acompanhado com vinho branco foi o primeiro prato a ser servido, seguindo-se o bacalhau à lagareiro com vinho tinto. A sobremesa escolhida para o jantar foi pera rocha do oeste bêbeda acompanhada com crumble, sorvet de limão e pétalas de malmequer, acompanhado com moscatel de Setúbal.

Nos três pratos servidos no jantar foram utilizadas flores comestíveis como cravos e malmequeres.

Ao som da música da fadista Deolinda Bernardo, com José Pires na viola e Ricardo Silva na guitarra portuguesa iniciou-se a segunda parte do jantar.

À luz das velas e com um ambiente acolhedor típico de uma casa de fados foi servido o caldo verde, petiscos portugueses como os pastéis de bacalhau e pãezinhos com chouriço e sangria.

Deolinda Bernardo, natural de Lisboa, começou a cantar aos 15 anos e após ter integrado vários grupos, entre os quais uma banda de rock. Iniciou-se no fado em 1992 e participou em vários festivais e obteve diversos prémios, destacando-se o Prémio de Interpretação no Festival da Canção de Seia em 1994, o Prémio de Interpretação no Festival da Canção de Pernelhas – Leiria em 1994 e o 1º Prémio na Grande Noite de Fado no Porto em 1997.

Apresentou o seu primeiro disco de fado “Desafios“ em novembro de 1998, apadrinhada por Carlos do Carmo.

Em 2008 apresentou o seu novo CD “Voando sobre o fado” e o seu último CD “Rota dos sentidos” foi lançado em 2010.

Com vários projetos para o futuro, Deolinda Bernardo tem participado em centenas de espetáculos de fado e música ligeira em Portugal, Europa, Estados Unidos e Brasil.

Segundo Daniel Pinto, diretor da EHTO, “a ideia é adaptar as diferentes formas artísticas à gastronomia”, disse. O próximo jantar será dia 12 de fevereiro, onde os pratos serão inspirados nas peças da designer de joias Liliana Alves.

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