O PS de Óbidos aponta que as ruas da vila “estão cheias de elementos diversos, de caráter utilitário ou com fins publicitários, fixos ou móveis, que “inundam” o espaço público”.
“Recentemente, até uma espécie de avançado fixo permanente foi criado no início da Rua Direita. Para além das graves questões estéticas e de fruição do espaço, há claramente uma dimensão de segurança e de proteção civil que deve ser tida em conta: se houver qualquer incidente dentro da Vila, como se acede? Como se socorre? Como se apaga um eventual incêndio?”, questionam os socialistas.
Para o PS,” preservar e defender o património passa por garantir a qualidade do espaço público, condicionando a sua utilização e regulando todos os equipamentos que o invadem por toda a Vila. Passa por retirar os elementos usados nos eventos na Cerca do Castelo, devolvendo-lhe a dignidade original, pelo menos entre os eventos”.
No seu entender, a vila não deve ser descaracterizada, estranhando que “a Direção-Geral do Património Cultural aparentemente seja indiferente a esta situação”.
Os socialistas garantem que não querem entrar “em lutas e disputas inúteis”. ““É inaceitável a falta de regulação a que se assiste no espaço público em Óbidos. Esta é uma enorme preocupação que deve unir todos os obidenses, residentes, comerciantes, Câmara, Junta de Freguesia, forças políticas locais, no poder ou na oposição”, afirmam.
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