Vagabundo perdido, Num labirinto de betão, Sujo, roto e ferido, Sem dinheiro, vinho e pão..
Para ele, já nada é triste,
Dos sentimentos se esqueceu…
O céu já não existe,
E deus o emprego perdeu…
Por vezes, antevê a morte,
Por outras, futuros sonhos…
Que soam na memória forte,
Como estranhos aplausos medonhos…
Esta é a estrofe do vagabundo,
Que viu a cor do pecado…
Forçado a ser imundo,
Nesta terra de povo explorado!
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